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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Hérnia: tabagismo, obesidade e sedentarismo como fatores de risco

A hérnia é o escape parcial ou total de um ou mais órgãos, podendo aparecer em diversas partes do corpo. As causas desta condição ainda são pouco conhecidas, e o problema é entendido como multifatorial — sendo que algumas condições são consideradas de risco para o seu surgimento.

A seguir, entenda como o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem para o aparecimento da hérnia.

Fatores de risco para o desenvolvimento de hérnia
Cigarro
No que diz respeito especificamente ao cigarro, muito se fala de seus malefícios associados a problemas pulmonares e cardíacos. No entanto, o fumo está relacionado com até 50 problemas de saúde, sendo que alguns deles são menos óbvios — como é o caso da hérnia


Muitos estudos afirmam que o tabagismo também contribui para o surgimento de dores nas costas, tanto na região lombar como na cervical, levando à degeneração do disco e, consequentemente, à hérnia. Isso ocorre porque alguns componentes do cigarro aumentam o nível de circulação da carboxihemoglobina, substância que não carrega o oxigênio para os tecidos do corpo e acaba prejudicando o fluxo da microcirculação. 

Levando em consideração que o sangue funciona como transporte de nutrientes, a diminuição desse fluxo acaba fazendo com que os discos ressequem e se desgastem, ou seja, induzindo a degeneração.

Obesidade
O excesso de peso está associado ao desenvolvimento de diferentes doenças, como a pressão alta e infarto. No que diz respeito aos problemas na coluna, a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) aponta que os riscos aumentam a cada 10 quilos acima do recomendado.

Isso acontece porque o aumento do peso corporal gera uma sobrecarga na coluna vertebral. Considerando que os discos funcionam como um amortecedor, quando pressionados eles podem desenvolver problemas de funcionamento, desencadeando assim a hérnia. Por isso, é fundamental a prática de atividades físicas que atuem no fortalecimento da musculatura da coluna. Além dos próprios treinos de musculação, outra atividade física recomendada é o pilates. Ambas atividades, inclusive, são recomendadas para pacientes que já foram operados de hérnia.

Sedentarismo
As hérnias podem surgir em qualquer idade, mas são mais frequentes nos extremos da vida, ou seja, em recém-nascidos ou idosos. Isso não significa, entretanto, que crianças, jovens e adultos não possam ter o problema. Sedentarismo e postura incorreta no trabalho são aspectos que têm aumentado muito a incidência de problemas na coluna. O estresse muscular causado pela postura incorreta e pela falta de atividade física pode acelerar o desgaste do disco e, futuramente, causar a hérnia.

Hábitos para prevenir a hérnia
É importante frisar que não existe uma causa específica para o surgimento de uma hérnia, embora fatores como o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo possam contribuir para seu surgimento. Alguns hábitos que podem ajudar a prevenir esse problema, portanto, são:

  • Mantenha a postura correta;
  • Não abuse do salto alto;
  • Fique de olho na balança;
  • Consuma alimentos ricos em fibra;
  • Pare de fumar;
  • Cuidado ao carregar peso;
  • Pratique exercícios físicos;
  • Evite movimentos repetitivos.
Além das hérnias de disco, abordadas ao longo deste texto, existem as hérnias da parede abdominal, que consistem em um abaulamento na região do abdômen. A obesidade, o tabagismo e o sedentarismo também são fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de hérnia, destacando mais um motivo para preveni-los.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A cicatriz da rinoplastia fica aparente?

O formato do nariz de um indivíduo é resultante da hereditariedade ou de lesões ocorridas ao longo da vida. Indivíduos que se sentem incomodados com a aparência nasal ou apresentam dificuldades respiratórias podem optar pela rinoplastia (cirurgia de nariz) para equilibrar os traços da face ou corrigir dificuldades respiratórias. Antes de decidir pelo procedimento, muitos questionam se a rinoplastia deixará cicatrizes. A resposta depende da técnica utilizada durante a cirurgia e, por isso, o ideal é conversar com o médico especialista para entender como a operação será feita e quais resultados alcançados.

Como é feita a rinoplastia?
Embora se trate de uma cirurgia, em que o paciente será anestesiado, a rinoplastia é considerada um procedimento ambulatorial, podendo ser realizada fora do hospital. Para isso, porém, é preciso que o centro cirúrgico tenha autorização da Vigilância Sanitária e disponha de todo equipamento necessário e equipe treinada para qualquer intercorrência.

Veja as etapas da rinoplastia:

  1. Anestesia: visando o conforto do paciente, o médico decidirá pelo uso de sedação intravenosa ou geral;
  2. Incisão: os cortes variam entre internos ou externos e dependem da técnica usada e objetivo a ser alcançado. Em ambos os casos, o cirurgião procura evitar cicatrizes aparentes;
  3. Remodelação do nariz e correção de desvio de septo (quando for o caso): ocorre o aumento ou diminuição da estrutura com o uso de enxertos. No caso de uma cirurgia estética combinada ao conserto de desvio de septo, a própria cartilagem retirada é reutilizada para moldar a narina.
A forma como se executa uma rinoplastia determina se o resultado vai ser natural e influencia diretamente nas cicatrizes resultantes. Na chamada cirurgia fechada, as incisões são menores, resultando em uma cicatriz mais escondida e discreta.

Cicatrização e cuidados no pós-operatório
Outro fator determinante para uma boa cicatrização da rinoplastia são os cuidados no pós-operatório para preservar o trabalho feito pelo cirurgião. Para isso, o paciente deve seguir as instruções de repouso, fazer o uso adequado dos medicamentos e retornar para as consultas de acompanhamento.

O ciclo de tempo para se restabelecer da cirurgia começa com a cicatrização dos cortes (de 7 a 10 dias), depois o edema inicial reduz naturalmente (cerca de 28 dias) e, em até 6 meses, ocorre a drenagem total do nariz. Lembre-se de que o corpo precisa se regenerar, e repouso é fundamental nessa etapa, principalmente na primeira semana após o procedimento.

Não se assuste com os hematomas e inchaço inicial: eles são perfeitamente normais depois de uma reestruturação no corpo. Alguns cuidados favorecem o desaparecimento deles, por isso evite: exposição ao sol, dieta com muito sal, praticar exercícios por 30 dias, além de beber e fumar.

Riscos e efeitos colaterais
Os riscos são os mesmos de qualquer procedimento com uso de anestesia. Por isso, no pré-operatório responda com sinceridade as perguntas sobre seu estado de saúde, uso de medicamentos, bebida e cigarro. Infecções, forma nasal insatisfatória, assimetria não estão descartadas, já que cada organismo responde de uma maneira às intervenções que recebe. Porém, o zelo durante o período de repouso influencia na recuperação do corpo.

Com os cuidados adequados e atenção com a pele durante a recuperação, a cicatriz da rinoplastia se torna imperceptível e o paciente se resguarda dos efeitos colaterais.

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sábado, 25 de julho de 2020

Quando é indicado fazer a redução das mamas?

A redução das mamas é um procedimento cirúrgico que diversas mulheres desejam fazer. Enquanto algumas se sentem incomodadas com os seios pequenos, outras não gostam do visual das grandes mamas que possuem. E, em muitos casos, não se trata apenas de uma questão estética, mas também de saúde física e mental. Todas as pessoas certamente desejam se olhar no espelho e gostar daquilo que ele mostra. Quando isso não acontece, surge a baixa autoestima e a pessoa pode até mesmo desenvolver problemas psiquiátricos como a depressão. Se você se encaixa nesse grupo, saiba que a cirurgia de redução das mamas é a melhor opção para resolver esse problema de uma vez por todas.

Como funciona a cirurgia de redução das mamas?
Para a realização da cirurgia de redução das mamas, uma parte da pele, do tecido mamário e da gordura é removida para promover o resultado esperado. A seguir, vem a reconstrução e remodelação da mama para que ela fique com o formato original, que geralmente é o de cone. O procedimento dura, em média, de 2 a 3 horas. Para realizá-lo é preciso ficar em jejum por 8 horas antes e ficar 30 dias sem fumar, no caso de pacientes tabagistas.

Para quais casos é indicada a mamoplastia redutora?
Quando se trata de seios muito grandes, a indicação costuma ser, principalmente, por questões de saúde física. Algumas mulheres possuem um volume excessivo nas mamas, o que pode prejudicar sua anatomia, causando deformações na coluna e caixa torácica. Com o passar do tempo, a paciente pode desenvolver a hipercifose torácica, um problema de coluna popularmente conhecido como corcunda.

Isso pode, com o passar do tempo, reduzir o volume da caixa torácica e dos pulmões, prejudicando diretamente a respiração e oxigenação dos tecidos do corpo. Além disso, os seios grandes demais podem limitar algumas atividades do dia a dia, como a prática de exercícios físicos. Quem tem seios grandes sente dificuldade em realizar corridas, aulas de jump, entre outras atividades.

A cirurgia de redução das mamas também é indicada para quem está com flacidez mamária, se os seios estão caídos — por exemplo, o bico do seio está abaixo ou em cima da linha mamária —, se há depressão nos ombros por causa da marca do sutiã devido ao peso dos seios e se a pessoa se incomoda ou sente vergonha das suas mamas de alguma maneira.

Devo fazer a redução das mamas?
É muito importante deixar claro que essa decisão é apenas sua e do seu médico. Ele é quem dirá para você se esse procedimento é realmente necessário e se trará ou não benefícios. Fazer uma cirurgia para satisfazer uma outra pessoa ou para entrar em um padrão considerado “ideal” pelas revistas de moda e passarelas é algo que merece a sua reflexão sobre o assunto. É essencial que, em situações como essas, você tenha um cirurgião plástico de confiança para ajudá-la a tomar a melhor decisão. Afinal de contas, a redução das mamas é um procedimento cirúrgico e merece toda a sua atenção.

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quinta-feira, 23 de julho de 2020

Como identificar o câncer de pele?

O câncer de pele é bastante comum no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a condição corresponde a cerca de 30% dos casos de tumores malignos em todo o território nacional.

Um dos principais fatores que contribuem para o aumento das chances de cura é a agilidade no diagnóstico. No entanto, muitas pessoas não sabem como identificar um câncer de pele ou — o que é pior — percebem algo estranho na pele e ignoram pensando que não é nada de mais. Pensando nisso, nós preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber para identificar um câncer cutâneo com rapidez. Confira!

Como saber se tenho câncer de pele?
O câncer de pele pode ser dividido em melanoma e não melanoma. O câncer do tipo melanoma é o mais raro e também mais agressivo. Isso porque o melanoma tem mais chances de evoluir para uma metástase que, em termos médicos, significa que ele pode se espalhar para outros órgãos.

O câncer cutâneo não melanoma, por sua vez, não é tão comum ou perigoso, podendo ser subdividido em carcinoma basocelular ou espinocelular. Contudo, o câncer não melanoma pode trazer várias complicações para o paciente quando não é tratado da maneira apropriada. Em ambos os casos, é possível utilizar alguns recursos para identificar a condição precocemente. 


Os principais sintomas do câncer de pele são:
  • Manchas que sangram ou coçam bastante;
  • Ferimentos que não cicatrizam dentro de 4 semanas;
  • Pintas ou sinais na pele que mudam de cor, tamanho ou formato.
Além disso, a pessoa que quer saber se tem câncer cutâneo pode utilizar uma regra chamada ABCDE. Defendida por importantes associações nacionais e internacionais — como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a American Cancer Society —, a regra ABCDE é um guia prático que pode auxiliar o paciente a ter mais um sinal da condição.

Cada letra da regra ABCDE representa um ponto de atenção para o indivíduo, sendo dividido da seguinte maneira:

  • A (assimetria): quando uma metade da pinta ou sinal é diferente da outra;
  • B (bordas irregulares): quando o sinal apresenta uma borda irregular;
  • C (cor variável): quando a pinta possui variação na cor (branca, avermelhada, preta, azulada ou castanha);
  • D (diâmetro): quando o diâmetro do sinal é superior a 6 milímetros;
  • E (evolução): quando a mancha fica mudando de tamanho, formato ou cor.
Como é feito o tratamento do câncer cutâneo?
Assim que perceber os sintomas, a pessoa deve procurar um médico de confiança para ter o diagnóstico completo. Isso inclui determinar, não somente qual é o tipo de câncer de pele, mas, também, qual é o tratamento mais adequado.


Um dos tratamentos que costumam ser escolhidos pelos médicos é a realização de uma cirurgia de câncer cutâneo. O procedimento é considerado simples e com um pós-operatório tranquilo. Quando o paciente não pode se submeter a essa operação, é possível fazer uma cirurgia a laser, quimioterapia, curetagem, entre outras técnicas cirúrgicas.

O câncer de pele geralmente assusta a pessoa que recebe o diagnóstico. Apesar disso, com o avanço da medicina o paciente tem acesso a várias metodologias capazes de retirar a lesão cutânea. Para garantir mais segurança durante o diagnóstico e tratamento, é importante que o paciente procure um médico qualificado e especializado no tratamento de câncer cutâneo.

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terça-feira, 21 de julho de 2020

O que é dermatologia cirúrgica?

A dermatologia cirúrgica é a área da dermatologia especializada em procedimentos diagnósticos, cirúrgicos, estéticos e oncológicos realizados na pele ou no tecido celular subcutâneo, com o objetivo de prevenir, restaurar e manter a saúde da pele, cabelo ou unhas. Os procedimentos cosméticos relacionados à dermatologia cirúrgica são, por definição, procedimentos médicos, no qual o dermatologista é responsável pelo diagnóstico e tratamento de questões clínicas ou estéticas, por meio de técnicas cirúrgicas, cosmiátricas, oncológicas e reconstrutivas.

O que um cirurgião dermatológico faz?
Os cirurgiões dermatológicos atuam em diversos segmentos, como:

  • Diagnóstico e tratamento de diversas doenças da pele, cabelo, unha e mucosas;
  • Prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo;
  • Diagnóstico, tratamento e prevenção de tumores benignos e do câncer de pele;
  • Tratamento de câncer da pele por meio de retalhos e enxertos para reconstrução;
  • Cirurgia oncológica micrográfica ou cirurgia de MOHS;
  • Remoção de pintas, cistos, lipomas e tumores;
  • Tratamento e correção de cicatrizes;
  • Realização de procedimentos com peelings e dermoabrasão;
  • Procedimentos a laser;
  • Tratamentos corporais: flacidez, gordura localizada, excesso de pelos, estrias e celulite.
A maioria dos procedimentos de dermatologia cirúrgica são minimamente invasivos e usam anestesia local.

Como é realizado o diagnóstico e a escolha do tratamento?
Durante a primeira consulta, o paciente deve apresentar a sua queixa ou suas expectativas quanto ao procedimento estético que deseja fazer. Dessa maneira, o dermatologista irá compreender as necessidades e fornecer informações sobre os possíveis tratamentos e sanar quaisquer dúvidas que o paciente tenha.

O profissional deve realizar uma avaliação do paciente, verificando a gravidade do problema apresentado e os possíveis tratamentos para poder devolver a qualidade de vida e estabelecer a autoestima que seu paciente procura. Antes de iniciar qualquer tratamento, o dermatologista irá indicar a realização de alguns exames para avaliar as condições do paciente e o risco da cirurgia, determinando a possibilidade, ou não, de realizar o procedimento cirúrgico.

Possíveis complicações e riscos da dermatologia cirúrgica
A dermatologia cirúrgica é considerada segura, raramente apresentando intercorrências, por ser uma intervenção rápida e sem grandes complicações. Para um melhor resultado dos procedimentos dermatológicos, assim como qualquer outra cirurgia, é necessário que o paciente faça todos os exames requeridos e esteja atento aos cuidados pré e pós-operatório, garantindo uma melhor recuperação e um ótimo resultado cirúrgico.

Quando procurar um dermatologista?
Assim como acontece com outros profissionais da área da saúde, o paciente geralmente só procura uma clínica de dermatologia quando o problema está em fase avançada, o que limita as opções e a eficácia do tratamento. É necessário se consultar com o dermatologista diante de qualquer suspeita de problemas relacionados com pele, cabelo ou unhas, realizando assim o diagnóstico o mais rápido possível e encontrando o tratamento ideal, antes que o quadro possa evoluir.

Entretanto, é recomendado buscar orientação profissional mesmo sem qualquer problema aparente. A consulta com dermatologista deve ser feita pelo menos uma vez por ano como medida de prevenção e diagnóstico precoce. Somente o dermatologista tem a expertise e a competência para realizar os procedimentos da dermatologia cirúrgica. Por isso é importante sempre procurar um especialista certificado para um procedimento dermatológico eficaz e seguro.

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