quinta-feira, 23 de julho de 2020

Como identificar o câncer de pele?

O câncer de pele é bastante comum no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a condição corresponde a cerca de 30% dos casos de tumores malignos em todo o território nacional.

Um dos principais fatores que contribuem para o aumento das chances de cura é a agilidade no diagnóstico. No entanto, muitas pessoas não sabem como identificar um câncer de pele ou — o que é pior — percebem algo estranho na pele e ignoram pensando que não é nada de mais. Pensando nisso, nós preparamos este artigo com tudo o que você precisa saber para identificar um câncer cutâneo com rapidez. Confira!

Como saber se tenho câncer de pele?
O câncer de pele pode ser dividido em melanoma e não melanoma. O câncer do tipo melanoma é o mais raro e também mais agressivo. Isso porque o melanoma tem mais chances de evoluir para uma metástase que, em termos médicos, significa que ele pode se espalhar para outros órgãos.

O câncer cutâneo não melanoma, por sua vez, não é tão comum ou perigoso, podendo ser subdividido em carcinoma basocelular ou espinocelular. Contudo, o câncer não melanoma pode trazer várias complicações para o paciente quando não é tratado da maneira apropriada. Em ambos os casos, é possível utilizar alguns recursos para identificar a condição precocemente. 


Os principais sintomas do câncer de pele são:
  • Manchas que sangram ou coçam bastante;
  • Ferimentos que não cicatrizam dentro de 4 semanas;
  • Pintas ou sinais na pele que mudam de cor, tamanho ou formato.
Além disso, a pessoa que quer saber se tem câncer cutâneo pode utilizar uma regra chamada ABCDE. Defendida por importantes associações nacionais e internacionais — como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e a American Cancer Society —, a regra ABCDE é um guia prático que pode auxiliar o paciente a ter mais um sinal da condição.

Cada letra da regra ABCDE representa um ponto de atenção para o indivíduo, sendo dividido da seguinte maneira:

  • A (assimetria): quando uma metade da pinta ou sinal é diferente da outra;
  • B (bordas irregulares): quando o sinal apresenta uma borda irregular;
  • C (cor variável): quando a pinta possui variação na cor (branca, avermelhada, preta, azulada ou castanha);
  • D (diâmetro): quando o diâmetro do sinal é superior a 6 milímetros;
  • E (evolução): quando a mancha fica mudando de tamanho, formato ou cor.
Como é feito o tratamento do câncer cutâneo?
Assim que perceber os sintomas, a pessoa deve procurar um médico de confiança para ter o diagnóstico completo. Isso inclui determinar, não somente qual é o tipo de câncer de pele, mas, também, qual é o tratamento mais adequado.


Um dos tratamentos que costumam ser escolhidos pelos médicos é a realização de uma cirurgia de câncer cutâneo. O procedimento é considerado simples e com um pós-operatório tranquilo. Quando o paciente não pode se submeter a essa operação, é possível fazer uma cirurgia a laser, quimioterapia, curetagem, entre outras técnicas cirúrgicas.

O câncer de pele geralmente assusta a pessoa que recebe o diagnóstico. Apesar disso, com o avanço da medicina o paciente tem acesso a várias metodologias capazes de retirar a lesão cutânea. Para garantir mais segurança durante o diagnóstico e tratamento, é importante que o paciente procure um médico qualificado e especializado no tratamento de câncer cutâneo.

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