A cirurgia plástica é um procedimento que visa reconstituir uma determinada parte do corpo, seja por razões médicas ou estéticas. A técnica tem como principal objetivo melhorar a aparência física do paciente, corrigindo alguma imperfeição que prejudica sua autoestima e bem-estar.
Classificada como uma operação eletiva, a cirurgia plástica não é um procedimento considerado obrigatório para a manutenção da saúde do paciente — devendo ser realizada apenas quando for da vontade do indivíduo. Isso não significa, porém, que a intervenção traz resultados apenas estéticos e não traz benefícios ao organismo.
Diversos aspectos funcionais e psicológicos podem ser alcançados por meio de uma cirurgia plástica. Isso porque a correção de imperfeições pode colaborar diretamente para a qualidade de vida do paciente, que se sente mais satisfeito consigo mesmo e pode eliminar sentimentos negativos relacionados à autoimagem.
Quando uma cirurgia plástica é indicada?
De modo geral, a principal indicação para a realização de uma cirurgia plástica é o desejo do paciente em realizar o procedimento. Isso porque a intervenção visa aprimorar ou reconstituir determinada parte do corpo para reestabelecer sua função ou forma. Também pode ser aplicada para correção de cicatrizes, deformidades congênitas ou adquiridas por trauma.
É importante que o paciente tenha em mente que apenas o desejo de se submeter à intervenção não é suficiente para que o procedimento possa ser realizado. Por serem eletivas, geralmente há uma falsa ideia de que a cirurgia plástica pode ser feita em qualquer paciente, no momento que ele desejar.
Na prática, a segurança e a saúde do paciente são os pontos mais relevantes para a realização de qualquer procedimento cirúrgico. Por isso, a indicação deste tipo de intervenção sempre depende da avaliação criteriosa de um cirurgião plástico de confiança. É essencial que este profissional seja devidamente credenciado e possua título de especialista na área.
Qual a melhor cirurgia para mim?
Existem diferentes tipos de cirurgias plásticas, cada qual com um objetivo ou método específicos. É essencial conversar abertamente com o cirurgião plástico escolhido e alinhar suas expectativas em relação à realidade do que pode ser alcançado por meio do procedimento.
Cabe ao especialista conscientizar o paciente sobre os objetivos e limitações de cada cirurgia plástica, ajudando a identificar qual o procedimento e o momento mais adequados para que o indivíduo se submeta à intervenção. O especialista também deverá solicitar exames pré-operatórios para verificar as condições de saúde do indivíduo e avaliar se ele está apto a ser operado.
Em geral, os tipos de cirurgia plástica mais procurados são:
- Rinoplastia (nariz);
- Blefaroplastia (olhos)
- Mentoplastia (queixo);
- Ritidoplastia (rejuvenescimento facial);
- Mamoplastia (redução ou aumento das mamas);
- Abdominoplastia (abdômen).
Dependendo do caso, é possível até mesmo realizar mais de uma cirurgia de uma só vez, combinando os procedimentos de modo que seja necessário apenas um período de recuperação. Isso só é possível, entretanto, com a devida autorização médica.
Para saber mais sobre os principais tipos de cirurgia plástica, descobrir qual é a mais adequada para você e quando é o melhor momento para realizá-la, agende uma consulta com um cirurgião de sua confiança.
A endometriose é uma patologia ginecológica benigna que atinge um em cada dez mulheres em idade reprodutiva, em geral sendo diagnosticada em os 25 e 35 anos. Devido à alta incidência da endometriose, assim como o fato de afetar a qualidade de vida das pacientes, é importante entender do que se trata a doença, quais os sintomas, causas e prognóstico.
O que é a endometriose?
A endometriose consiste na presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. O processo normal seria que as células endometriais fossem eliminadas mensalmente junto com a menstruação, mas pacientes acometidas com a doença têm alterações nesse processo.
Quando fora da cavidade uterina o tecido endometrial pode afetar diferentes órgãos do corpo, como:
- Peritônio;
- Ovários;
- Trompas de Falópio;
- Na superfície do útero, bexiga e intestino;
- Fundo de saco vaginal.
Em casos raros, o tecido pode afetar órgãos fora da pelve feminina, como fígado, em cicatrizes de cirurgias prévias, pulmões e cérebro.
Quais as causas da patologia?
As causas da endometriose ainda são estudadas na Medicina, pois não há um consenso na comunidade médica quanto aos motivos que levam algumas pacientes a desenvolverem o problema.
Uma das possibilidades é que o problema é resultado de um fluxo menstrual retrógrado no qual o fluxo menstrual segue em direção à cavidade pélvica. No entanto, as causas da menstruação retrógrada não são totalmente conhecidas, sendo que algumas mulheres acometidas por ela não têm endometriose.
Outra ponderação é que as pacientes acometidas pela endometriose também apresentam alterações do sistema imunológico que afetam a capacidade do organismo de reconhecer e combater implantes indevidos das células endometriais.
Quais são os sintomas da endometriose?
A endometriose é uma das principais responsáveis por quadros de dor pélvica, podendo ser uma dor intensa e incapacitante que afeta, inclusive, o emocional das pacientes acometidas.
Já em outras pacientes a condição é assintomática, dificultando o diagnóstico e tratamento. Entre as ocorrências destacam-se:
- Dores localizadas que acometem a parte inferior das costas, do abdômen, pélvis, reto ou vagina;
- Dores circunstanciais, principalmente ao defecar ou durante a relação sexual;
- Alterações na menstruação, como dor, irregularidade, fluxo intenso ou sangramentos vaginais incomuns;
- Problemas gastrointestinais que podem incluir constipação, gases e náusea.
Entre os sintomas mais conhecidos da endometriose destaca-se ainda a infertilidade ou quadros de aborto de repetição.
Qual a relação entre endometriose e fertilidade?
Estima-se que entre 30 e 50% das pacientes com infertilidade têm endometriose, o que pode afetar a fertilidade feminina de diferentes formas, como:
- Alterando a anatomia da pelve;
- Resultando em aderências entre os órgãos, como nas trompas de Falópio;
- Causando inflamação das estruturas pélvicas;
- Alterando o sistema imunológico;
- Provocando mudanças nos óvulos, como na qualidade e outras.
Devido às diferentes formas de manifestação da endometriose, apenas um diagnóstico médico poderá identificar a presença e extensão da patologia definindo também qual o tratamento mais apropriado ao caso.
A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais adequado para diagnóstico da endometriose, pois permite que o especialista verifique a quantidade, profundidade e localização dos implantes classificando o grau da patologia.
A partir disso será possível definir o tratamento que pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo das particularidades do caso. Pacientes com diagnóstico de endometriose, principalmente em graus maiores, podem ser candidatas a tratamentos de reprodução assistida quando quiserem engravidar.
O mercado da estética sempre aparece com algum procedimento que faz a cabeça das pessoas que buscam manter uma aparência mais bela e jovial. Um dos que são mais procurados atualmente nas clínicas dermatológicas é a harmonização facial.
A harmonização facial é um procedimento que envolve a realização de vários tratamentos faciais para melhorar a proporção e simetria do rosto. Apesar de suas conhecidas vantagens, é importante que a pessoa interessada em fazer a harmonização da face saiba se o procedimento é o mais indicado para atingir o resultado desejado. Se você tem interesse na técnica, confira neste artigo quando ela é indicada e como ela é realizada.
Qual é a indicação da harmonização facial?
Durante o envelhecimento é comum que as pessoas notem algumas mudanças na pele, principalmente após os 25 anos. Isso acontece porque depois dessa idade o organismo produz menos colágeno, gerando as marcas no rosto que ficam visíveis com o passar do tempo. Por esse motivo, uma das principais indicações para a realização da harmonização facial é a pessoa ter idade igual ou superior a 25 anos.
No entanto, essa regra pode ser flexível. Como o procedimento é muito democrático, homens e mulheres maiores de idade — ou seja, com seus 18 anos completos — podem realizar a harmonização da face dependendo do caso. Por exemplo: uma pessoa com 18 anos que acredita que seus lábios não estão alinhados com o restante do rosto pode ir ao dermatologista verificar se vale a pena fazer a harmonização.
O dermatologista avaliará a estrutura facial de cada paciente para analisar o que pode ser feito para proporcionar mais simetria à face da pessoa. No caso citado anteriormente, por exemplo, pode ser que a harmonização seja focada no mento ao invés dos lábios, uma vez que queixos muito proeminentes podem causar a sensação de lábio desproporcional.
No geral, a harmonização da face é indicada para corrigir as seguintes condições:
- Rugas;
- Flacidez;
- Linhas de expressão;
- Problemas na dentição ou sorriso;
- Nariz com proporção assimétrica ao restante do rosto;
- Sulco nasogeniano evidente, causando o chamado “bigode chinês”.
Como funciona a harmonização da face?
O primeiro passo da harmonização facial é a avaliação feita pelo profissional, sendo o mais indicado o dermatologista que possui um profundo conhecimento das estruturas da face e sabe como deixá-las mais simétrica e natural. Após verificar quais locais precisam de melhorias, o dermatologista marcará essas áreas e administrará anestésicos tópicos para minimizar qualquer desconforto no paciente.
Em seguida, o dermatologista utilizará agulhas bem finas para aplicar os insumos nos locais marcados. Após essa etapa, o profissional espalha o produto com as mãos para que ele fique mais distribuído e ofereça o resultado mais natural possível.
O paciente é liberado do consultório entre 30 minutos a uma hora depois da aplicação. É comum aparecer inchaço nos locais tratados, mas com os cuidados recomendados pelo médico o paciente consegue diminuir esse desconforto.
Vale a pena ressaltar que a harmonização facial precisa ser refeita periodicamente para manter o efeito adquirido na primeira aplicação. Para conseguir um resultado que traga ainda mais beleza para seu rosto, é fundamental escolher um dermatologista confiável, com experiência e qualificação no ramo.
Conhecida também como lifting facial ou face lifting, a ritidoplastia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo melhorar sinais visíveis de envelhecimento que acometem a região do rosto e pescoço. A ritidoplastia destaca-se como um dos procedimentos estéticos mais populares no País. Embora este seja um método capaz de proporcionar uma aparência mais jovem ao paciente, é importante que o indivíduo tenha conhecimento de que não se trata de um procedimento permanente, e tampouco preventivo.
Como funciona a ritidoplastia?
Para alcançar o resultado de uma aparência mais jovem, a ritidoplastia atua em áreas específicas da face e do pescoço, melhorando sinais de envelhecimento como:
- Pele frouxa e excesso de depósitos de gordura em áreas como queixo e mandíbula;
- Flacidez no terço médio da face;
- Vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores ou ao longo do nariz, se estendendo ao canto da boca;
- Gordura que tenha sido deslocada ou baixado;
- Perda de tônus muscular na face interior, o que pode ocasionar a papada.
A forma que o procedimento será realizado depende diretamente do grau de melhoria desejado pelo paciente, variando entre o lifting tradicional, o lifting com incisão limitada ou lifting do pescoço.
Comumente realizado, o lifting tradicional geralmente é feito com uma incisão que tem início no couro cabelo na região temporal, que continua em torno da orelha e termina na parte inferior do couro cabeludo do paciente. Uma segunda incisão, abaixo do queixo, pode ser necessária para melhorar o aspecto de envelhecimento do pescoço.
Por meio destas incisões, o tecido subjacente é reposicionado e os músculos da face são elevados. A gordura pode ser esculpida ou redistribuída na face, dependendo do objetivo do paciente. A cirurgia é realizada por meio de anestesia intravenosa ou geral, e pode levar em média até duas horas para ser concluída.
É possível associar a ritidoplastia com outros procedimentos, garantindo um melhor resultado, tais como:
- Implantes faciais;
- Técnicas de peeling, dermoabrasão ou laser, com objetivo de melhorar a textura e tonalidade da pele;
- Aumento do tecido mole para remodelar a estrutura da face;
- Redução de rugas por preenchimento.
Vale lembrar que é fundamental dialogar com o cirurgião plástico de sua escolha a fim de verificar a necessidade e a possibilidade de alinhar as expectativas e ver a possibilidade de realizar outros procedimentos junto da ritidoplastia, caso sejam necessários.
Resultados
Os resultados da ritidoplastia ficam visíveis assim que o inchaço da pele e os hematomas apresentados diminuírem, permitindo que o paciente reconquiste sua autoestima e tenha uma aparência mais jovem.
É importante lembrar novamente que os resultados não são permanentes, mas podem durar entre 5 a 10 anos — o que pode variar de acordo com as condições físicas e histórico médico do paciente, além dos cuidados que ele toma com sua pele.
A ritidoplastia é indicada para quem?
O face lifting é indicado tanto para homens quanto para mulheres que tenham idade igual ou superior a 40 anos, e que apresentam sinais de envelhecimento na pele — entre os quais podemos destacar a presença de rugas, excesso de pele e mau posicionamento das estruturas faciais.
Assim como grande parte dos procedimentos cirúrgicos, a ritidoplastia também é um procedimento totalmente individualizado, em que serão consideradas as características físicas do paciente para o rejuvenescimento seja feito com harmonia.
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Caracterizado pelo crescimento descontrolado e anormal das células cutâneas, o câncer de pele é apontado pelo Ministério da Saúde como o tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo. A doença está diretamente associada à exposição excessiva ao sol, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos de idade.
Para a maioria dos casos, o câncer de pele é tratado por meio de uma cirurgia plástica que consiste na remoção do tumor e extração do máximo possível de células cancerígenas presentes nos tecidos. Uma vez que este procedimento pode deixar cicatrizes e até mesmo desfigurações, a realização de uma cirurgia plástica geralmente é indicada.
Como é feita a cirurgia para câncer de pele?
A indicação e a forma como é feita a cirurgia reparadora para câncer cutâneo depende do tipo, tamanho e localização dos tumores. Uma lesão pequena, por exemplo, pode ser removida por meio de um procedimento simples chamado excisão.
Porém, o câncer de pele muitas vezes é maior nas camadas subcutâneas do que aparenta ser na superfície. Neste caso, é mais indicada uma técnica chamada cirurgia de Mohs, especialmente se as lesões tumorais estiverem na região do rosto. Vale lembrar, entretanto, que é necessária a avaliação de um profissional para que seja apontado o procedimento mais adequado.
Para a escolha do procedimento, são considerados principalmente os objetivos que serão alcançados por meio dos recursos terapêuticos. Em geral, o tratamento para câncer de pele possui alguns objetivos específicos, que são:
- Preservar a função da área operada;
- Promover o melhor resultado estético;
- Remover o máximo de tumor que foi possível;
- Preservar o tecido natural ao máximo.
A importância da prevenção
Embora a cirurgia reparadora seja muito eficiente tanto para o tratamento como para que o resultado seja o mais natural possível, nenhuma reconstrução de pele fica idêntica à aparência original do organismo. Por isso, a recomendação é sempre investir na prevenção do câncer de pele que, muitas vezes, tem desenvolvimento associado a fatores evitáveis.
É importante lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, ficando constantemente exposta a agentes externos prejudiciais — como os raios solares e a poluição. Uma das principais funções cutâneas é justamente proteger o corpo de fatores potencialmente danosos, sendo essencial também mantê-la protegida.
Nesse sentido, é fundamental que sejam adotados cuidados básicos como evitar a exposição exagerada e contínua à radiação solar, além de não se submeter a câmaras de bronzeamento artificial. Alguns indivíduos podem, ainda, apresentar fatores de risco que demandam mais cuidados, tais como:
- Herança genética de câncer;
- Albinismo;
- Pele ou olhos claros;
- Vitiligo;
- Atividade profissional com exposição solar contínua.
Caso a exposição solar seja inevitável, é necessário adotar medidas como utilizar óculos de sol, além de filtro solar com fator de proteção adequado, roupas que protegem a pele, chapéus de aba larga e guarda-sol. Se a sua pele apresentar algum tipo de alteração significativa, procure um especialista para avaliar a alteração e, caso um câncer de pele seja diagnosticado, converse com um cirurgião plástico de confiança.
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