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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Quais os principais sintomas da endometriose?

A endometriose é uma patologia ginecológica benigna que atinge um em cada dez mulheres em idade reprodutiva, em geral sendo diagnosticada em os 25 e 35 anos. Devido à alta incidência da endometriose, assim como o fato de afetar a qualidade de vida das pacientes, é importante entender do que se trata a doença, quais os sintomas, causas e prognóstico.

O que é a endometriose?

A endometriose consiste na presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. O processo normal seria que as células endometriais fossem eliminadas mensalmente junto com a menstruação, mas pacientes acometidas com a doença têm alterações nesse processo.

Quando fora da cavidade uterina o tecido endometrial pode afetar diferentes órgãos do corpo, como:

  • Peritônio;
  • Ovários;
  • Trompas de Falópio;
  • Na superfície do útero, bexiga e intestino;
  • Fundo de saco vaginal.
Em casos raros, o tecido pode afetar órgãos fora da pelve feminina, como fígado, em cicatrizes de cirurgias prévias, pulmões e cérebro.

Quais as causas da patologia?
As causas da endometriose ainda são estudadas na Medicina, pois não há um consenso na comunidade médica quanto aos motivos que levam algumas pacientes a desenvolverem o problema.

Uma das possibilidades é que o problema é resultado de um fluxo menstrual retrógrado no qual o fluxo menstrual segue em direção à cavidade pélvica. No entanto, as causas da menstruação retrógrada não são totalmente conhecidas, sendo que algumas mulheres acometidas por ela não têm endometriose.

Outra ponderação é que as pacientes acometidas pela endometriose também apresentam alterações do sistema imunológico que afetam a capacidade do organismo de reconhecer e combater implantes indevidos das células endometriais.

Quais são os sintomas da endometriose?
A endometriose é uma das principais responsáveis por quadros de dor pélvica, podendo ser uma dor intensa e incapacitante que afeta, inclusive, o emocional das pacientes acometidas.

Já em outras pacientes a condição é assintomática, dificultando o diagnóstico e tratamento. Entre as ocorrências destacam-se:
  • Dores localizadas que acometem a parte inferior das costas, do abdômen, pélvis, reto ou vagina;
  • Dores circunstanciais, principalmente ao defecar ou durante a relação sexual;
  • Alterações na menstruação, como dor, irregularidade, fluxo intenso ou sangramentos vaginais incomuns;
  • Problemas gastrointestinais que podem incluir constipação, gases e náusea.
Entre os sintomas mais conhecidos da endometriose destaca-se ainda a infertilidade ou quadros de aborto de repetição.

Qual a relação entre endometriose e fertilidade?
Estima-se que entre 30 e 50% das pacientes com infertilidade têm endometriose, o que pode afetar a fertilidade feminina de diferentes formas, como:
  • Alterando a anatomia da pelve;
  • Resultando em aderências entre os órgãos, como nas trompas de Falópio;
  • Causando inflamação das estruturas pélvicas;
  • Alterando o sistema imunológico;
  • Provocando mudanças nos óvulos, como na qualidade e outras.
Devido às diferentes formas de manifestação da endometriose, apenas um diagnóstico médico poderá identificar a presença e extensão da patologia definindo também qual o tratamento mais apropriado ao caso.

A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais adequado para diagnóstico da endometriose, pois permite que o especialista verifique a quantidade, profundidade e localização dos implantes classificando o grau da patologia.

A partir disso será possível definir o tratamento que pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo das particularidades do caso. Pacientes com diagnóstico de endometriose, principalmente em graus maiores, podem ser candidatas a tratamentos de reprodução assistida quando quiserem engravidar.

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sábado, 22 de agosto de 2020

Quando a harmonização facial é indicada?

O mercado da estética sempre aparece com algum procedimento que faz a cabeça das pessoas que buscam manter uma aparência mais bela e jovial. Um dos que são mais procurados atualmente nas clínicas dermatológicas é a harmonização facial.

A harmonização facial é um procedimento que envolve a realização de vários tratamentos faciais para melhorar a proporção e simetria do rosto. Apesar de suas conhecidas vantagens, é importante que a pessoa interessada em fazer a harmonização da face saiba se o procedimento é o mais indicado para atingir o resultado desejado. Se você tem interesse na técnica, confira neste artigo quando ela é indicada e como ela é realizada.

Qual é a indicação da harmonização facial?
Durante o envelhecimento é comum que as pessoas notem algumas mudanças na pele, principalmente após os 25 anos. Isso acontece porque depois dessa idade o organismo produz menos colágeno, gerando as marcas no rosto que ficam visíveis com o passar do tempo. Por esse motivo, uma das principais indicações para a realização da harmonização facial é a pessoa ter idade igual ou superior a 25 anos.

No entanto, essa regra pode ser flexível. Como o procedimento é muito democrático, homens e mulheres maiores de idade — ou seja, com seus 18 anos completos — podem realizar a harmonização da face dependendo do caso. Por exemplo: uma pessoa com 18 anos que acredita que seus lábios não estão alinhados com o restante do rosto pode ir ao dermatologista verificar se vale a pena fazer a harmonização.

O dermatologista avaliará a estrutura facial de cada paciente para analisar o que pode ser feito para proporcionar mais simetria à face da pessoa. No caso citado anteriormente, por exemplo, pode ser que a harmonização seja focada no mento ao invés dos lábios, uma vez que queixos muito proeminentes podem causar a sensação de lábio desproporcional.

No geral, a harmonização da face é indicada para corrigir as seguintes condições:

  • Rugas;
  • Flacidez;
  • Linhas de expressão;
  • Problemas na dentição ou sorriso;
  • Nariz com proporção assimétrica ao restante do rosto;
  • Sulco nasogeniano evidente, causando o chamado “bigode chinês”.
Como funciona a harmonização da face?
O primeiro passo da harmonização facial é a avaliação feita pelo profissional, sendo o mais indicado o dermatologista que possui um profundo conhecimento das estruturas da face e sabe como deixá-las mais simétrica e natural. Após verificar quais locais precisam de melhorias, o dermatologista marcará essas áreas e administrará anestésicos tópicos para minimizar qualquer desconforto no paciente.

Em seguida, o dermatologista utilizará agulhas bem finas para aplicar os insumos nos locais marcados. Após essa etapa, o profissional espalha o produto com as mãos para que ele fique mais distribuído e ofereça o resultado mais natural possível.

O paciente é liberado do consultório entre 30 minutos a uma hora depois da aplicação. É comum aparecer inchaço nos locais tratados, mas com os cuidados recomendados pelo médico o paciente consegue diminuir esse desconforto.

Vale a pena ressaltar que a harmonização facial precisa ser refeita periodicamente para manter o efeito adquirido na primeira aplicação. Para conseguir um resultado que traga ainda mais beleza para seu rosto, é fundamental escolher um dermatologista confiável, com experiência e qualificação no ramo.

Leia mais sobre Harmonização Facial 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

O que é a ritidoplastia?

Conhecida também como lifting facial ou face lifting, a ritidoplastia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo melhorar sinais visíveis de envelhecimento que acometem a região do rosto e pescoço. A ritidoplastia destaca-se como um dos procedimentos estéticos mais populares no País. Embora este seja um método capaz de proporcionar uma aparência mais jovem ao paciente, é importante que o indivíduo tenha conhecimento de que não se trata de um procedimento permanente, e tampouco preventivo.

Como funciona a ritidoplastia?
Para alcançar o resultado de uma aparência mais jovem, a ritidoplastia atua em áreas específicas da face e do pescoço, melhorando sinais de envelhecimento como:

  • Pele frouxa e excesso de depósitos de gordura em áreas como queixo e mandíbula;
  • Flacidez no terço médio da face;
  • Vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores ou ao longo do nariz, se estendendo ao canto da boca;
  • Gordura que tenha sido deslocada ou baixado;
  • Perda de tônus muscular na face interior, o que pode ocasionar a papada.
A forma que o procedimento será realizado depende diretamente do grau de melhoria desejado pelo paciente, variando entre o lifting tradicional, o lifting com incisão limitada ou lifting do pescoço.

Comumente realizado, o lifting tradicional geralmente é feito com uma incisão que tem início no couro cabelo na região temporal, que continua em torno da orelha e termina na parte inferior do couro cabeludo do paciente. Uma segunda incisão, abaixo do queixo, pode ser necessária para melhorar o aspecto de envelhecimento do pescoço. 


Por meio destas incisões, o tecido subjacente é reposicionado e os músculos da face são elevados. A gordura pode ser esculpida ou redistribuída na face, dependendo do objetivo do paciente. A cirurgia é realizada por meio de anestesia intravenosa ou geral, e pode levar em média até duas horas para ser concluída.

É possível associar a ritidoplastia com outros procedimentos, garantindo um melhor resultado, tais como:

  • Implantes faciais;
  • Técnicas de peeling, dermoabrasão ou laser, com objetivo de melhorar a textura e tonalidade da pele;
  • Aumento do tecido mole para remodelar a estrutura da face;
  • Redução de rugas por preenchimento.
Vale lembrar que é fundamental dialogar com o cirurgião plástico de sua escolha a fim de verificar a necessidade e a possibilidade de alinhar as expectativas e ver a possibilidade de realizar outros procedimentos junto da ritidoplastia, caso sejam necessários.

Resultados
Os resultados da ritidoplastia ficam visíveis assim que o inchaço da pele e os hematomas apresentados diminuírem, permitindo que o paciente reconquiste sua autoestima e tenha uma aparência mais jovem.

É importante lembrar novamente que os resultados não são permanentes, mas podem durar entre 5 a 10 anos — o que pode variar de acordo com as condições físicas e histórico médico do paciente, além dos cuidados que ele toma com sua pele.

A ritidoplastia é indicada para quem?
O face lifting é indicado tanto para homens quanto para mulheres que tenham idade igual ou superior a 40 anos, e que apresentam sinais de envelhecimento na pele — entre os quais podemos destacar a presença de rugas, excesso de pele e mau posicionamento das estruturas faciais.

Assim como grande parte dos procedimentos cirúrgicos, a ritidoplastia também é um procedimento totalmente individualizado, em que serão consideradas as características físicas do paciente para o rejuvenescimento seja feito com harmonia.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Câncer de pele: como a cirurgia reparadora auxilia no tratamento?

Caracterizado pelo crescimento descontrolado e anormal das células cutâneas, o câncer de pele é apontado pelo Ministério da Saúde como o tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo. A doença está diretamente associada à exposição excessiva ao sol, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos de idade.

Para a maioria dos casos, o câncer de pele é tratado por meio de uma cirurgia plástica que consiste na remoção do tumor e extração do máximo possível de células cancerígenas presentes nos tecidos. Uma vez que este procedimento pode deixar cicatrizes e até mesmo desfigurações, a realização de uma cirurgia plástica geralmente é indicada.

Como é feita a cirurgia para câncer de pele?
A indicação e a forma como é feita a cirurgia reparadora para câncer cutâneo depende do tipo, tamanho e localização dos tumores. Uma lesão pequena, por exemplo, pode ser removida por meio de um procedimento simples chamado excisão.

Porém, o câncer de pele muitas vezes é maior nas camadas subcutâneas do que aparenta ser na superfície. Neste caso, é mais indicada uma técnica chamada cirurgia de Mohs, especialmente se as lesões tumorais estiverem na região do rosto. Vale lembrar, entretanto, que é necessária a avaliação de um profissional para que seja apontado o procedimento mais adequado.

Para a escolha do procedimento, são considerados principalmente os objetivos que serão alcançados por meio dos recursos terapêuticos. Em geral, o tratamento para câncer de pele possui alguns objetivos específicos, que são:

  • Preservar a função da área operada;
  • Promover o melhor resultado estético;
  • Remover o máximo de tumor que foi possível;
  • Preservar o tecido natural ao máximo.
A importância da prevenção
Embora a cirurgia reparadora seja muito eficiente tanto para o tratamento como para que o resultado seja o mais natural possível, nenhuma reconstrução de pele fica idêntica à aparência original do organismo. Por isso, a recomendação é sempre investir na prevenção do câncer de pele que, muitas vezes, tem desenvolvimento associado a fatores evitáveis.

É importante lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, ficando constantemente exposta a agentes externos prejudiciais — como os raios solares e a poluição. Uma das principais funções cutâneas é justamente proteger o corpo de fatores potencialmente danosos, sendo essencial também mantê-la protegida.

Nesse sentido, é fundamental que sejam adotados cuidados básicos como evitar a exposição exagerada e contínua à radiação solar, além de não se submeter a câmaras de bronzeamento artificial. Alguns indivíduos podem, ainda, apresentar fatores de risco que demandam mais cuidados, tais como:

  •  Herança genética de câncer;
  • Albinismo;
  • Pele ou olhos claros;
  • Vitiligo;
  • Atividade profissional com exposição solar contínua.
Caso a exposição solar seja inevitável, é necessário adotar medidas como utilizar óculos de sol, além de filtro solar com fator de proteção adequado, roupas que protegem a pele, chapéus de aba larga e guarda-sol. Se a sua pele apresentar algum tipo de alteração significativa, procure um especialista para avaliar a alteração e, caso um câncer de pele seja diagnosticado, converse com um cirurgião plástico de confiança.
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sábado, 15 de agosto de 2020

Conheça os tipos de mamoplastia

É chamada de mamoplastia todas as cirurgias plásticas que alteram o formato das mamas, seja aumentando, reduzindo seu volume ou transformando sua aparência de alguma forma. O objetivo é sempre tornar os seios mais harmoniosos e proporcionais em relação ao restante do corpo, aprimorando a autoestima do paciente. Existem muitas maneiras de realizar uma mamoplastia, e a metodologia aplicada depende diretamente da finalidade do procedimento. Embora este tipo de cirurgia seja mais procurado por mulheres, vale lembrar que a operação nas mamas também pode ser realizada por pacientes do sexo masculino, especialmente em casos de ginecomastia.

Tipos de mamoplastia e suas diferenças
Mamoplastia de aumento
Como o nome indica, a mamoplastia de aumento é uma cirurgia plástica que promove o aumento do volume dos seios. Trata-se de um procedimento que também pode ser indicado para mulheres que perderam volume mamário após amamentar, e se sentem incomodadas e têm a autoestima prejudicada por isso. Para este tipo de cirurgia, são utilizadas próteses de silicone que ajudam a aumentar o volume conforme o desejado.

Mamoplastia redutora
A mamoplastia redutora, por sua vez, é realizada quando a paciente deseja reduzir o volume dos seios, geralmente por conta de:

  • Desproporção de volume entre as mamas e o corpo;
  • Quando o peso dos seios prejudica a postura e causa dor nas costas.
Esta operação pode ser adaptada para o público masculino com ginecomastia, permitindo eliminar o excesso de tecido mamário. Esta cirurgia consiste na remoção do excesso de gordura e pele da região, fazendo com que as mamas passem a ter um tamanho mais proporcional em relação ao corpo.

Mastopexia para levantar os seios
Também conhecida como lifting de mamas, a mastopexia é uma cirurgia de mamas indicada para pacientes que apresentam mamas flácidas ou caídas, geralmente por consequência de amamentação ou variações no peso. Neste tipo de cirurgia, é removido o excesso de pele com a compressão dos tecidos, proporcionando assim um efeito de seios mais empinados.

Mamoplastia reconstrutora
Realizada em casos nos quais parte da mama foi removida por conta de um tumor, a mamoplastia reconstrutora altera a aparência e o volume dos seios, devolvendo sua forma. Dependendo do caso, esta cirurgia plástica pode incluir também a reconstrução do mamilo ou da aréola, tornando o seio mais natural e bonito.

Pré-requisitos e contraindicações
O ideal é que a mamoplastia seja realizada em pacientes que já estão com o tamanho das mamas definidos, ou seja: já passaram pelo processo de desenvolvimento da puberdade. Em geral, isso acontece a partir dos 18 anos, mas é preciso avaliar cada situação de maneira individualizada — já que assimetrias severas nas mamas podem justificar cirurgias em idade mais precoce.

Além disso, é essencial que a paciente apresente boas condições de saúde geral e não apresente nódulos nas mamas. Patologias que afetam os seios e hábitos como o tabagismo também podem fazer com que a mamoplastia seja contraindicada. Para entender melhor as indicações e contraindicações — de quaisquer tipos de mamoplastia —, o ideal é consultar um cirurgião plástico de confiança.

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