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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Câncer de pele: como a cirurgia reparadora auxilia no tratamento?

Caracterizado pelo crescimento descontrolado e anormal das células cutâneas, o câncer de pele é apontado pelo Ministério da Saúde como o tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo. A doença está diretamente associada à exposição excessiva ao sol, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos de idade.

Para a maioria dos casos, o câncer de pele é tratado por meio de uma cirurgia plástica que consiste na remoção do tumor e extração do máximo possível de células cancerígenas presentes nos tecidos. Uma vez que este procedimento pode deixar cicatrizes e até mesmo desfigurações, a realização de uma cirurgia plástica geralmente é indicada.

Como é feita a cirurgia para câncer de pele?
A indicação e a forma como é feita a cirurgia reparadora para câncer cutâneo depende do tipo, tamanho e localização dos tumores. Uma lesão pequena, por exemplo, pode ser removida por meio de um procedimento simples chamado excisão.

Porém, o câncer de pele muitas vezes é maior nas camadas subcutâneas do que aparenta ser na superfície. Neste caso, é mais indicada uma técnica chamada cirurgia de Mohs, especialmente se as lesões tumorais estiverem na região do rosto. Vale lembrar, entretanto, que é necessária a avaliação de um profissional para que seja apontado o procedimento mais adequado.

Para a escolha do procedimento, são considerados principalmente os objetivos que serão alcançados por meio dos recursos terapêuticos. Em geral, o tratamento para câncer de pele possui alguns objetivos específicos, que são:

  • Preservar a função da área operada;
  • Promover o melhor resultado estético;
  • Remover o máximo de tumor que foi possível;
  • Preservar o tecido natural ao máximo.
A importância da prevenção
Embora a cirurgia reparadora seja muito eficiente tanto para o tratamento como para que o resultado seja o mais natural possível, nenhuma reconstrução de pele fica idêntica à aparência original do organismo. Por isso, a recomendação é sempre investir na prevenção do câncer de pele que, muitas vezes, tem desenvolvimento associado a fatores evitáveis.

É importante lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, ficando constantemente exposta a agentes externos prejudiciais — como os raios solares e a poluição. Uma das principais funções cutâneas é justamente proteger o corpo de fatores potencialmente danosos, sendo essencial também mantê-la protegida.

Nesse sentido, é fundamental que sejam adotados cuidados básicos como evitar a exposição exagerada e contínua à radiação solar, além de não se submeter a câmaras de bronzeamento artificial. Alguns indivíduos podem, ainda, apresentar fatores de risco que demandam mais cuidados, tais como:

  •  Herança genética de câncer;
  • Albinismo;
  • Pele ou olhos claros;
  • Vitiligo;
  • Atividade profissional com exposição solar contínua.
Caso a exposição solar seja inevitável, é necessário adotar medidas como utilizar óculos de sol, além de filtro solar com fator de proteção adequado, roupas que protegem a pele, chapéus de aba larga e guarda-sol. Se a sua pele apresentar algum tipo de alteração significativa, procure um especialista para avaliar a alteração e, caso um câncer de pele seja diagnosticado, converse com um cirurgião plástico de confiança.
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sábado, 15 de agosto de 2020

Conheça os tipos de mamoplastia

É chamada de mamoplastia todas as cirurgias plásticas que alteram o formato das mamas, seja aumentando, reduzindo seu volume ou transformando sua aparência de alguma forma. O objetivo é sempre tornar os seios mais harmoniosos e proporcionais em relação ao restante do corpo, aprimorando a autoestima do paciente. Existem muitas maneiras de realizar uma mamoplastia, e a metodologia aplicada depende diretamente da finalidade do procedimento. Embora este tipo de cirurgia seja mais procurado por mulheres, vale lembrar que a operação nas mamas também pode ser realizada por pacientes do sexo masculino, especialmente em casos de ginecomastia.

Tipos de mamoplastia e suas diferenças
Mamoplastia de aumento
Como o nome indica, a mamoplastia de aumento é uma cirurgia plástica que promove o aumento do volume dos seios. Trata-se de um procedimento que também pode ser indicado para mulheres que perderam volume mamário após amamentar, e se sentem incomodadas e têm a autoestima prejudicada por isso. Para este tipo de cirurgia, são utilizadas próteses de silicone que ajudam a aumentar o volume conforme o desejado.

Mamoplastia redutora
A mamoplastia redutora, por sua vez, é realizada quando a paciente deseja reduzir o volume dos seios, geralmente por conta de:

  • Desproporção de volume entre as mamas e o corpo;
  • Quando o peso dos seios prejudica a postura e causa dor nas costas.
Esta operação pode ser adaptada para o público masculino com ginecomastia, permitindo eliminar o excesso de tecido mamário. Esta cirurgia consiste na remoção do excesso de gordura e pele da região, fazendo com que as mamas passem a ter um tamanho mais proporcional em relação ao corpo.

Mastopexia para levantar os seios
Também conhecida como lifting de mamas, a mastopexia é uma cirurgia de mamas indicada para pacientes que apresentam mamas flácidas ou caídas, geralmente por consequência de amamentação ou variações no peso. Neste tipo de cirurgia, é removido o excesso de pele com a compressão dos tecidos, proporcionando assim um efeito de seios mais empinados.

Mamoplastia reconstrutora
Realizada em casos nos quais parte da mama foi removida por conta de um tumor, a mamoplastia reconstrutora altera a aparência e o volume dos seios, devolvendo sua forma. Dependendo do caso, esta cirurgia plástica pode incluir também a reconstrução do mamilo ou da aréola, tornando o seio mais natural e bonito.

Pré-requisitos e contraindicações
O ideal é que a mamoplastia seja realizada em pacientes que já estão com o tamanho das mamas definidos, ou seja: já passaram pelo processo de desenvolvimento da puberdade. Em geral, isso acontece a partir dos 18 anos, mas é preciso avaliar cada situação de maneira individualizada — já que assimetrias severas nas mamas podem justificar cirurgias em idade mais precoce.

Além disso, é essencial que a paciente apresente boas condições de saúde geral e não apresente nódulos nas mamas. Patologias que afetam os seios e hábitos como o tabagismo também podem fazer com que a mamoplastia seja contraindicada. Para entender melhor as indicações e contraindicações — de quaisquer tipos de mamoplastia —, o ideal é consultar um cirurgião plástico de confiança.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Hérnia: tabagismo, obesidade e sedentarismo como fatores de risco

A hérnia é o escape parcial ou total de um ou mais órgãos, podendo aparecer em diversas partes do corpo. As causas desta condição ainda são pouco conhecidas, e o problema é entendido como multifatorial — sendo que algumas condições são consideradas de risco para o seu surgimento.

A seguir, entenda como o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem para o aparecimento da hérnia.

Fatores de risco para o desenvolvimento de hérnia
Cigarro
No que diz respeito especificamente ao cigarro, muito se fala de seus malefícios associados a problemas pulmonares e cardíacos. No entanto, o fumo está relacionado com até 50 problemas de saúde, sendo que alguns deles são menos óbvios — como é o caso da hérnia


Muitos estudos afirmam que o tabagismo também contribui para o surgimento de dores nas costas, tanto na região lombar como na cervical, levando à degeneração do disco e, consequentemente, à hérnia. Isso ocorre porque alguns componentes do cigarro aumentam o nível de circulação da carboxihemoglobina, substância que não carrega o oxigênio para os tecidos do corpo e acaba prejudicando o fluxo da microcirculação. 

Levando em consideração que o sangue funciona como transporte de nutrientes, a diminuição desse fluxo acaba fazendo com que os discos ressequem e se desgastem, ou seja, induzindo a degeneração.

Obesidade
O excesso de peso está associado ao desenvolvimento de diferentes doenças, como a pressão alta e infarto. No que diz respeito aos problemas na coluna, a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) aponta que os riscos aumentam a cada 10 quilos acima do recomendado.

Isso acontece porque o aumento do peso corporal gera uma sobrecarga na coluna vertebral. Considerando que os discos funcionam como um amortecedor, quando pressionados eles podem desenvolver problemas de funcionamento, desencadeando assim a hérnia. Por isso, é fundamental a prática de atividades físicas que atuem no fortalecimento da musculatura da coluna. Além dos próprios treinos de musculação, outra atividade física recomendada é o pilates. Ambas atividades, inclusive, são recomendadas para pacientes que já foram operados de hérnia.

Sedentarismo
As hérnias podem surgir em qualquer idade, mas são mais frequentes nos extremos da vida, ou seja, em recém-nascidos ou idosos. Isso não significa, entretanto, que crianças, jovens e adultos não possam ter o problema. Sedentarismo e postura incorreta no trabalho são aspectos que têm aumentado muito a incidência de problemas na coluna. O estresse muscular causado pela postura incorreta e pela falta de atividade física pode acelerar o desgaste do disco e, futuramente, causar a hérnia.

Hábitos para prevenir a hérnia
É importante frisar que não existe uma causa específica para o surgimento de uma hérnia, embora fatores como o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo possam contribuir para seu surgimento. Alguns hábitos que podem ajudar a prevenir esse problema, portanto, são:

  • Mantenha a postura correta;
  • Não abuse do salto alto;
  • Fique de olho na balança;
  • Consuma alimentos ricos em fibra;
  • Pare de fumar;
  • Cuidado ao carregar peso;
  • Pratique exercícios físicos;
  • Evite movimentos repetitivos.
Além das hérnias de disco, abordadas ao longo deste texto, existem as hérnias da parede abdominal, que consistem em um abaulamento na região do abdômen. A obesidade, o tabagismo e o sedentarismo também são fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de hérnia, destacando mais um motivo para preveni-los.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A cicatriz da rinoplastia fica aparente?

O formato do nariz de um indivíduo é resultante da hereditariedade ou de lesões ocorridas ao longo da vida. Indivíduos que se sentem incomodados com a aparência nasal ou apresentam dificuldades respiratórias podem optar pela rinoplastia (cirurgia de nariz) para equilibrar os traços da face ou corrigir dificuldades respiratórias. Antes de decidir pelo procedimento, muitos questionam se a rinoplastia deixará cicatrizes. A resposta depende da técnica utilizada durante a cirurgia e, por isso, o ideal é conversar com o médico especialista para entender como a operação será feita e quais resultados alcançados.

Como é feita a rinoplastia?
Embora se trate de uma cirurgia, em que o paciente será anestesiado, a rinoplastia é considerada um procedimento ambulatorial, podendo ser realizada fora do hospital. Para isso, porém, é preciso que o centro cirúrgico tenha autorização da Vigilância Sanitária e disponha de todo equipamento necessário e equipe treinada para qualquer intercorrência.

Veja as etapas da rinoplastia:

  1. Anestesia: visando o conforto do paciente, o médico decidirá pelo uso de sedação intravenosa ou geral;
  2. Incisão: os cortes variam entre internos ou externos e dependem da técnica usada e objetivo a ser alcançado. Em ambos os casos, o cirurgião procura evitar cicatrizes aparentes;
  3. Remodelação do nariz e correção de desvio de septo (quando for o caso): ocorre o aumento ou diminuição da estrutura com o uso de enxertos. No caso de uma cirurgia estética combinada ao conserto de desvio de septo, a própria cartilagem retirada é reutilizada para moldar a narina.
A forma como se executa uma rinoplastia determina se o resultado vai ser natural e influencia diretamente nas cicatrizes resultantes. Na chamada cirurgia fechada, as incisões são menores, resultando em uma cicatriz mais escondida e discreta.

Cicatrização e cuidados no pós-operatório
Outro fator determinante para uma boa cicatrização da rinoplastia são os cuidados no pós-operatório para preservar o trabalho feito pelo cirurgião. Para isso, o paciente deve seguir as instruções de repouso, fazer o uso adequado dos medicamentos e retornar para as consultas de acompanhamento.

O ciclo de tempo para se restabelecer da cirurgia começa com a cicatrização dos cortes (de 7 a 10 dias), depois o edema inicial reduz naturalmente (cerca de 28 dias) e, em até 6 meses, ocorre a drenagem total do nariz. Lembre-se de que o corpo precisa se regenerar, e repouso é fundamental nessa etapa, principalmente na primeira semana após o procedimento.

Não se assuste com os hematomas e inchaço inicial: eles são perfeitamente normais depois de uma reestruturação no corpo. Alguns cuidados favorecem o desaparecimento deles, por isso evite: exposição ao sol, dieta com muito sal, praticar exercícios por 30 dias, além de beber e fumar.

Riscos e efeitos colaterais
Os riscos são os mesmos de qualquer procedimento com uso de anestesia. Por isso, no pré-operatório responda com sinceridade as perguntas sobre seu estado de saúde, uso de medicamentos, bebida e cigarro. Infecções, forma nasal insatisfatória, assimetria não estão descartadas, já que cada organismo responde de uma maneira às intervenções que recebe. Porém, o zelo durante o período de repouso influencia na recuperação do corpo.

Com os cuidados adequados e atenção com a pele durante a recuperação, a cicatriz da rinoplastia se torna imperceptível e o paciente se resguarda dos efeitos colaterais.

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sábado, 25 de julho de 2020

Quando é indicado fazer a redução das mamas?

A redução das mamas é um procedimento cirúrgico que diversas mulheres desejam fazer. Enquanto algumas se sentem incomodadas com os seios pequenos, outras não gostam do visual das grandes mamas que possuem. E, em muitos casos, não se trata apenas de uma questão estética, mas também de saúde física e mental. Todas as pessoas certamente desejam se olhar no espelho e gostar daquilo que ele mostra. Quando isso não acontece, surge a baixa autoestima e a pessoa pode até mesmo desenvolver problemas psiquiátricos como a depressão. Se você se encaixa nesse grupo, saiba que a cirurgia de redução das mamas é a melhor opção para resolver esse problema de uma vez por todas.

Como funciona a cirurgia de redução das mamas?
Para a realização da cirurgia de redução das mamas, uma parte da pele, do tecido mamário e da gordura é removida para promover o resultado esperado. A seguir, vem a reconstrução e remodelação da mama para que ela fique com o formato original, que geralmente é o de cone. O procedimento dura, em média, de 2 a 3 horas. Para realizá-lo é preciso ficar em jejum por 8 horas antes e ficar 30 dias sem fumar, no caso de pacientes tabagistas.

Para quais casos é indicada a mamoplastia redutora?
Quando se trata de seios muito grandes, a indicação costuma ser, principalmente, por questões de saúde física. Algumas mulheres possuem um volume excessivo nas mamas, o que pode prejudicar sua anatomia, causando deformações na coluna e caixa torácica. Com o passar do tempo, a paciente pode desenvolver a hipercifose torácica, um problema de coluna popularmente conhecido como corcunda.

Isso pode, com o passar do tempo, reduzir o volume da caixa torácica e dos pulmões, prejudicando diretamente a respiração e oxigenação dos tecidos do corpo. Além disso, os seios grandes demais podem limitar algumas atividades do dia a dia, como a prática de exercícios físicos. Quem tem seios grandes sente dificuldade em realizar corridas, aulas de jump, entre outras atividades.

A cirurgia de redução das mamas também é indicada para quem está com flacidez mamária, se os seios estão caídos — por exemplo, o bico do seio está abaixo ou em cima da linha mamária —, se há depressão nos ombros por causa da marca do sutiã devido ao peso dos seios e se a pessoa se incomoda ou sente vergonha das suas mamas de alguma maneira.

Devo fazer a redução das mamas?
É muito importante deixar claro que essa decisão é apenas sua e do seu médico. Ele é quem dirá para você se esse procedimento é realmente necessário e se trará ou não benefícios. Fazer uma cirurgia para satisfazer uma outra pessoa ou para entrar em um padrão considerado “ideal” pelas revistas de moda e passarelas é algo que merece a sua reflexão sobre o assunto. É essencial que, em situações como essas, você tenha um cirurgião plástico de confiança para ajudá-la a tomar a melhor decisão. Afinal de contas, a redução das mamas é um procedimento cirúrgico e merece toda a sua atenção.

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