sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Quais os sintomas de uma hérnia inguinal?

A hérnia inguinal é uma protuberância formada a partir de uma alça do intestino ou de outro órgão abdominal que sai através de um ponto fraco que se formou na parede muscular da região, criando assim uma saliência. Embora seja mais comum em homens adultos, a hérnia inguinal também pode acometer crianças e bebês, sendo classificada em dois tipos: direta e indireta, que variam de acordo com área e da forma em que ocorrem.

Tipos de hérnia inguinal
A forma mais comum de desenvolver uma hérnia inguinal é na fase adulta e na terceira idade, por meio de esforços físicos que fazem pressão principalmente na região da barriga ou em alguma área da parede abdominal que se encontra enfraquecida. Este tipo de hérnia é classificado como direta. Entretanto, crianças e bebês também podem ser acometidos pela hérnia inguinal, denominada indireta, que acontece quando há um problema congênito que permite a entrada de uma alça do intestino na região da virilha ou então do saco escrotal.

Principais sintomas
Os sintomas mais comuns de uma hérnia inguinal são:

  • Aparecimento de uma protuberância ou inchaço na região da virilha ou escroto;
  • Dor ou desconforto local, especialmente ao realizar algum tipo de esforço ao se levantar, curvar-se ou levantar peso;
  • Limitação em atividades físicas.
Em bebês a hérnia inguinal pode não apresentar uma protuberância, sendo necessário avaliar a região durante algum esforço físico, como em momentos de evacuação, tosse ou choro, já que a pressão provocada por determinados esforços pode permitir que a hérnia se torne visível.

Causas
A hérnia inguinal geralmente acontece quando a região abdominal está enfraquecida, o que pode ser comum em pessoas que:

  • Possuem defeitos congênitos;
  • Tem pressão abdominal, causada por tosse crônica ou prisão de ventre;
  • Obesas ou que apresentam hipertensão;
  • São fumantes.
Diagnóstico
O diagnóstico de uma hérnia inguinal é simples, e pode ser feito através de um exame clínico, em que o especialista avalia a região. Pode ser necessário que o paciente tussa ou realize algum esforço físico, já que isso causa a protrusão da hérnia, tornando assim a verificação da condição mais fácil.

Em outros casos, também pode ser necessário a realização de exames de imagem, como a ultrassonografia ou a tomografia computadorizada (TC), ajudando na definição do diagnóstico, confirmando ou não a condição.

Como é feito o tratamento deste tipo de hérnia?
Hérnias pequenas ou muito grandes raramente apresentam complicações e, se o paciente não apresenta nenhum sintoma, não há urgência na cirurgia. Neste caso, é possível se programar adequadamente para a realização da cirurgia, seguindo adequadamente as indicações médicas neste período.

Ao apresentar os sintomas, especialmente dor — que pode ser controlada por meio de medicamentos receitados pelo especialista —, o reparo cirúrgico da hérnia inguinal se torna mais urgente. Caso ela se encontre estrangulada ou encarcerada, o procedimento deve ser realizado em caráter emergencial.

A cirurgia de hérnia inguinal é o único tratamento eficaz para a alteração. Portanto, ao apresentar qualquer protuberância na região da virilha ou os sintomas citados, é indicado que o paciente procure rapidamente um especialista, se beneficiando do diagnóstico precoce.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Quando fazer uma cirurgia plástica?

A cirurgia plástica é um procedimento que visa reconstituir uma determinada parte do corpo, seja por razões médicas ou estéticas. A técnica tem como principal objetivo melhorar a aparência física do paciente, corrigindo alguma imperfeição que prejudica sua autoestima e bem-estar.

Classificada como uma operação eletiva, a cirurgia plástica não é um procedimento considerado obrigatório para a manutenção da saúde do paciente — devendo ser realizada apenas quando for da vontade do indivíduo. Isso não significa, porém, que a intervenção traz resultados apenas estéticos e não traz benefícios ao organismo.

Diversos aspectos funcionais e psicológicos podem ser alcançados por meio de uma cirurgia plástica. Isso porque a correção de imperfeições pode colaborar diretamente para a qualidade de vida do paciente, que se sente mais satisfeito consigo mesmo e pode eliminar sentimentos negativos relacionados à autoimagem.

Quando uma cirurgia plástica é indicada?
De modo geral, a principal indicação para a realização de uma cirurgia plástica é o desejo do paciente em realizar o procedimento. Isso porque a intervenção visa aprimorar ou reconstituir determinada parte do corpo para reestabelecer sua função ou forma. Também pode ser aplicada para correção de cicatrizes, deformidades congênitas ou adquiridas por trauma.

É importante que o paciente tenha em mente que apenas o desejo de se submeter à intervenção não é suficiente para que o procedimento possa ser realizado. Por serem eletivas, geralmente há uma falsa ideia de que a cirurgia plástica pode ser feita em qualquer paciente, no momento que ele desejar.

Na prática, a segurança e a saúde do paciente são os pontos mais relevantes para a realização de qualquer procedimento cirúrgico. Por isso, a indicação deste tipo de intervenção sempre depende da avaliação criteriosa de um cirurgião plástico de confiança. É essencial que este profissional seja devidamente credenciado e possua título de especialista na área.

Qual a melhor cirurgia para mim?
Existem diferentes tipos de cirurgias plásticas, cada qual com um objetivo ou método específicos. É essencial conversar abertamente com o cirurgião plástico escolhido e alinhar suas expectativas em relação à realidade do que pode ser alcançado por meio do procedimento.

Cabe ao especialista conscientizar o paciente sobre os objetivos e limitações de cada cirurgia plástica, ajudando a identificar qual o procedimento e o momento mais adequados para que o indivíduo se submeta à intervenção. O especialista também deverá solicitar exames pré-operatórios para verificar as condições de saúde do indivíduo e avaliar se ele está apto a ser operado.

Em geral, os tipos de cirurgia plástica mais procurados são:

  • Rinoplastia (nariz);
  • Blefaroplastia (olhos)
  • Mentoplastia (queixo);
  • Ritidoplastia (rejuvenescimento facial);
  • Mamoplastia (redução ou aumento das mamas);
  • Abdominoplastia (abdômen).
Dependendo do caso, é possível até mesmo realizar mais de uma cirurgia de uma só vez, combinando os procedimentos de modo que seja necessário apenas um período de recuperação. Isso só é possível, entretanto, com a devida autorização médica.

Para saber mais sobre os principais tipos de cirurgia plástica, descobrir qual é a mais adequada para você e quando é o melhor momento para realizá-la, agende uma consulta com um cirurgião de sua confiança.

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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Quais os principais sintomas da endometriose?

A endometriose é uma patologia ginecológica benigna que atinge um em cada dez mulheres em idade reprodutiva, em geral sendo diagnosticada em os 25 e 35 anos. Devido à alta incidência da endometriose, assim como o fato de afetar a qualidade de vida das pacientes, é importante entender do que se trata a doença, quais os sintomas, causas e prognóstico.

O que é a endometriose?

A endometriose consiste na presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina. O processo normal seria que as células endometriais fossem eliminadas mensalmente junto com a menstruação, mas pacientes acometidas com a doença têm alterações nesse processo.

Quando fora da cavidade uterina o tecido endometrial pode afetar diferentes órgãos do corpo, como:

  • Peritônio;
  • Ovários;
  • Trompas de Falópio;
  • Na superfície do útero, bexiga e intestino;
  • Fundo de saco vaginal.
Em casos raros, o tecido pode afetar órgãos fora da pelve feminina, como fígado, em cicatrizes de cirurgias prévias, pulmões e cérebro.

Quais as causas da patologia?
As causas da endometriose ainda são estudadas na Medicina, pois não há um consenso na comunidade médica quanto aos motivos que levam algumas pacientes a desenvolverem o problema.

Uma das possibilidades é que o problema é resultado de um fluxo menstrual retrógrado no qual o fluxo menstrual segue em direção à cavidade pélvica. No entanto, as causas da menstruação retrógrada não são totalmente conhecidas, sendo que algumas mulheres acometidas por ela não têm endometriose.

Outra ponderação é que as pacientes acometidas pela endometriose também apresentam alterações do sistema imunológico que afetam a capacidade do organismo de reconhecer e combater implantes indevidos das células endometriais.

Quais são os sintomas da endometriose?
A endometriose é uma das principais responsáveis por quadros de dor pélvica, podendo ser uma dor intensa e incapacitante que afeta, inclusive, o emocional das pacientes acometidas.

Já em outras pacientes a condição é assintomática, dificultando o diagnóstico e tratamento. Entre as ocorrências destacam-se:
  • Dores localizadas que acometem a parte inferior das costas, do abdômen, pélvis, reto ou vagina;
  • Dores circunstanciais, principalmente ao defecar ou durante a relação sexual;
  • Alterações na menstruação, como dor, irregularidade, fluxo intenso ou sangramentos vaginais incomuns;
  • Problemas gastrointestinais que podem incluir constipação, gases e náusea.
Entre os sintomas mais conhecidos da endometriose destaca-se ainda a infertilidade ou quadros de aborto de repetição.

Qual a relação entre endometriose e fertilidade?
Estima-se que entre 30 e 50% das pacientes com infertilidade têm endometriose, o que pode afetar a fertilidade feminina de diferentes formas, como:
  • Alterando a anatomia da pelve;
  • Resultando em aderências entre os órgãos, como nas trompas de Falópio;
  • Causando inflamação das estruturas pélvicas;
  • Alterando o sistema imunológico;
  • Provocando mudanças nos óvulos, como na qualidade e outras.
Devido às diferentes formas de manifestação da endometriose, apenas um diagnóstico médico poderá identificar a presença e extensão da patologia definindo também qual o tratamento mais apropriado ao caso.

A laparoscopia é o procedimento cirúrgico mais adequado para diagnóstico da endometriose, pois permite que o especialista verifique a quantidade, profundidade e localização dos implantes classificando o grau da patologia.

A partir disso será possível definir o tratamento que pode ser medicamentoso ou cirúrgico, dependendo das particularidades do caso. Pacientes com diagnóstico de endometriose, principalmente em graus maiores, podem ser candidatas a tratamentos de reprodução assistida quando quiserem engravidar.

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sábado, 22 de agosto de 2020

Quando a harmonização facial é indicada?

O mercado da estética sempre aparece com algum procedimento que faz a cabeça das pessoas que buscam manter uma aparência mais bela e jovial. Um dos que são mais procurados atualmente nas clínicas dermatológicas é a harmonização facial.

A harmonização facial é um procedimento que envolve a realização de vários tratamentos faciais para melhorar a proporção e simetria do rosto. Apesar de suas conhecidas vantagens, é importante que a pessoa interessada em fazer a harmonização da face saiba se o procedimento é o mais indicado para atingir o resultado desejado. Se você tem interesse na técnica, confira neste artigo quando ela é indicada e como ela é realizada.

Qual é a indicação da harmonização facial?
Durante o envelhecimento é comum que as pessoas notem algumas mudanças na pele, principalmente após os 25 anos. Isso acontece porque depois dessa idade o organismo produz menos colágeno, gerando as marcas no rosto que ficam visíveis com o passar do tempo. Por esse motivo, uma das principais indicações para a realização da harmonização facial é a pessoa ter idade igual ou superior a 25 anos.

No entanto, essa regra pode ser flexível. Como o procedimento é muito democrático, homens e mulheres maiores de idade — ou seja, com seus 18 anos completos — podem realizar a harmonização da face dependendo do caso. Por exemplo: uma pessoa com 18 anos que acredita que seus lábios não estão alinhados com o restante do rosto pode ir ao dermatologista verificar se vale a pena fazer a harmonização.

O dermatologista avaliará a estrutura facial de cada paciente para analisar o que pode ser feito para proporcionar mais simetria à face da pessoa. No caso citado anteriormente, por exemplo, pode ser que a harmonização seja focada no mento ao invés dos lábios, uma vez que queixos muito proeminentes podem causar a sensação de lábio desproporcional.

No geral, a harmonização da face é indicada para corrigir as seguintes condições:

  • Rugas;
  • Flacidez;
  • Linhas de expressão;
  • Problemas na dentição ou sorriso;
  • Nariz com proporção assimétrica ao restante do rosto;
  • Sulco nasogeniano evidente, causando o chamado “bigode chinês”.
Como funciona a harmonização da face?
O primeiro passo da harmonização facial é a avaliação feita pelo profissional, sendo o mais indicado o dermatologista que possui um profundo conhecimento das estruturas da face e sabe como deixá-las mais simétrica e natural. Após verificar quais locais precisam de melhorias, o dermatologista marcará essas áreas e administrará anestésicos tópicos para minimizar qualquer desconforto no paciente.

Em seguida, o dermatologista utilizará agulhas bem finas para aplicar os insumos nos locais marcados. Após essa etapa, o profissional espalha o produto com as mãos para que ele fique mais distribuído e ofereça o resultado mais natural possível.

O paciente é liberado do consultório entre 30 minutos a uma hora depois da aplicação. É comum aparecer inchaço nos locais tratados, mas com os cuidados recomendados pelo médico o paciente consegue diminuir esse desconforto.

Vale a pena ressaltar que a harmonização facial precisa ser refeita periodicamente para manter o efeito adquirido na primeira aplicação. Para conseguir um resultado que traga ainda mais beleza para seu rosto, é fundamental escolher um dermatologista confiável, com experiência e qualificação no ramo.

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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

O que é a ritidoplastia?

Conhecida também como lifting facial ou face lifting, a ritidoplastia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo melhorar sinais visíveis de envelhecimento que acometem a região do rosto e pescoço. A ritidoplastia destaca-se como um dos procedimentos estéticos mais populares no País. Embora este seja um método capaz de proporcionar uma aparência mais jovem ao paciente, é importante que o indivíduo tenha conhecimento de que não se trata de um procedimento permanente, e tampouco preventivo.

Como funciona a ritidoplastia?
Para alcançar o resultado de uma aparência mais jovem, a ritidoplastia atua em áreas específicas da face e do pescoço, melhorando sinais de envelhecimento como:

  • Pele frouxa e excesso de depósitos de gordura em áreas como queixo e mandíbula;
  • Flacidez no terço médio da face;
  • Vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores ou ao longo do nariz, se estendendo ao canto da boca;
  • Gordura que tenha sido deslocada ou baixado;
  • Perda de tônus muscular na face interior, o que pode ocasionar a papada.
A forma que o procedimento será realizado depende diretamente do grau de melhoria desejado pelo paciente, variando entre o lifting tradicional, o lifting com incisão limitada ou lifting do pescoço.

Comumente realizado, o lifting tradicional geralmente é feito com uma incisão que tem início no couro cabelo na região temporal, que continua em torno da orelha e termina na parte inferior do couro cabeludo do paciente. Uma segunda incisão, abaixo do queixo, pode ser necessária para melhorar o aspecto de envelhecimento do pescoço. 


Por meio destas incisões, o tecido subjacente é reposicionado e os músculos da face são elevados. A gordura pode ser esculpida ou redistribuída na face, dependendo do objetivo do paciente. A cirurgia é realizada por meio de anestesia intravenosa ou geral, e pode levar em média até duas horas para ser concluída.

É possível associar a ritidoplastia com outros procedimentos, garantindo um melhor resultado, tais como:

  • Implantes faciais;
  • Técnicas de peeling, dermoabrasão ou laser, com objetivo de melhorar a textura e tonalidade da pele;
  • Aumento do tecido mole para remodelar a estrutura da face;
  • Redução de rugas por preenchimento.
Vale lembrar que é fundamental dialogar com o cirurgião plástico de sua escolha a fim de verificar a necessidade e a possibilidade de alinhar as expectativas e ver a possibilidade de realizar outros procedimentos junto da ritidoplastia, caso sejam necessários.

Resultados
Os resultados da ritidoplastia ficam visíveis assim que o inchaço da pele e os hematomas apresentados diminuírem, permitindo que o paciente reconquiste sua autoestima e tenha uma aparência mais jovem.

É importante lembrar novamente que os resultados não são permanentes, mas podem durar entre 5 a 10 anos — o que pode variar de acordo com as condições físicas e histórico médico do paciente, além dos cuidados que ele toma com sua pele.

A ritidoplastia é indicada para quem?
O face lifting é indicado tanto para homens quanto para mulheres que tenham idade igual ou superior a 40 anos, e que apresentam sinais de envelhecimento na pele — entre os quais podemos destacar a presença de rugas, excesso de pele e mau posicionamento das estruturas faciais.

Assim como grande parte dos procedimentos cirúrgicos, a ritidoplastia também é um procedimento totalmente individualizado, em que serão consideradas as características físicas do paciente para o rejuvenescimento seja feito com harmonia.

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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Câncer de pele: como a cirurgia reparadora auxilia no tratamento?

Caracterizado pelo crescimento descontrolado e anormal das células cutâneas, o câncer de pele é apontado pelo Ministério da Saúde como o tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo. A doença está diretamente associada à exposição excessiva ao sol, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos de idade.

Para a maioria dos casos, o câncer de pele é tratado por meio de uma cirurgia plástica que consiste na remoção do tumor e extração do máximo possível de células cancerígenas presentes nos tecidos. Uma vez que este procedimento pode deixar cicatrizes e até mesmo desfigurações, a realização de uma cirurgia plástica geralmente é indicada.

Como é feita a cirurgia para câncer de pele?
A indicação e a forma como é feita a cirurgia reparadora para câncer cutâneo depende do tipo, tamanho e localização dos tumores. Uma lesão pequena, por exemplo, pode ser removida por meio de um procedimento simples chamado excisão.

Porém, o câncer de pele muitas vezes é maior nas camadas subcutâneas do que aparenta ser na superfície. Neste caso, é mais indicada uma técnica chamada cirurgia de Mohs, especialmente se as lesões tumorais estiverem na região do rosto. Vale lembrar, entretanto, que é necessária a avaliação de um profissional para que seja apontado o procedimento mais adequado.

Para a escolha do procedimento, são considerados principalmente os objetivos que serão alcançados por meio dos recursos terapêuticos. Em geral, o tratamento para câncer de pele possui alguns objetivos específicos, que são:

  • Preservar a função da área operada;
  • Promover o melhor resultado estético;
  • Remover o máximo de tumor que foi possível;
  • Preservar o tecido natural ao máximo.
A importância da prevenção
Embora a cirurgia reparadora seja muito eficiente tanto para o tratamento como para que o resultado seja o mais natural possível, nenhuma reconstrução de pele fica idêntica à aparência original do organismo. Por isso, a recomendação é sempre investir na prevenção do câncer de pele que, muitas vezes, tem desenvolvimento associado a fatores evitáveis.

É importante lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, ficando constantemente exposta a agentes externos prejudiciais — como os raios solares e a poluição. Uma das principais funções cutâneas é justamente proteger o corpo de fatores potencialmente danosos, sendo essencial também mantê-la protegida.

Nesse sentido, é fundamental que sejam adotados cuidados básicos como evitar a exposição exagerada e contínua à radiação solar, além de não se submeter a câmaras de bronzeamento artificial. Alguns indivíduos podem, ainda, apresentar fatores de risco que demandam mais cuidados, tais como:

  •  Herança genética de câncer;
  • Albinismo;
  • Pele ou olhos claros;
  • Vitiligo;
  • Atividade profissional com exposição solar contínua.
Caso a exposição solar seja inevitável, é necessário adotar medidas como utilizar óculos de sol, além de filtro solar com fator de proteção adequado, roupas que protegem a pele, chapéus de aba larga e guarda-sol. Se a sua pele apresentar algum tipo de alteração significativa, procure um especialista para avaliar a alteração e, caso um câncer de pele seja diagnosticado, converse com um cirurgião plástico de confiança.
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sábado, 15 de agosto de 2020

Conheça os tipos de mamoplastia

É chamada de mamoplastia todas as cirurgias plásticas que alteram o formato das mamas, seja aumentando, reduzindo seu volume ou transformando sua aparência de alguma forma. O objetivo é sempre tornar os seios mais harmoniosos e proporcionais em relação ao restante do corpo, aprimorando a autoestima do paciente. Existem muitas maneiras de realizar uma mamoplastia, e a metodologia aplicada depende diretamente da finalidade do procedimento. Embora este tipo de cirurgia seja mais procurado por mulheres, vale lembrar que a operação nas mamas também pode ser realizada por pacientes do sexo masculino, especialmente em casos de ginecomastia.

Tipos de mamoplastia e suas diferenças
Mamoplastia de aumento
Como o nome indica, a mamoplastia de aumento é uma cirurgia plástica que promove o aumento do volume dos seios. Trata-se de um procedimento que também pode ser indicado para mulheres que perderam volume mamário após amamentar, e se sentem incomodadas e têm a autoestima prejudicada por isso. Para este tipo de cirurgia, são utilizadas próteses de silicone que ajudam a aumentar o volume conforme o desejado.

Mamoplastia redutora
A mamoplastia redutora, por sua vez, é realizada quando a paciente deseja reduzir o volume dos seios, geralmente por conta de:

  • Desproporção de volume entre as mamas e o corpo;
  • Quando o peso dos seios prejudica a postura e causa dor nas costas.
Esta operação pode ser adaptada para o público masculino com ginecomastia, permitindo eliminar o excesso de tecido mamário. Esta cirurgia consiste na remoção do excesso de gordura e pele da região, fazendo com que as mamas passem a ter um tamanho mais proporcional em relação ao corpo.

Mastopexia para levantar os seios
Também conhecida como lifting de mamas, a mastopexia é uma cirurgia de mamas indicada para pacientes que apresentam mamas flácidas ou caídas, geralmente por consequência de amamentação ou variações no peso. Neste tipo de cirurgia, é removido o excesso de pele com a compressão dos tecidos, proporcionando assim um efeito de seios mais empinados.

Mamoplastia reconstrutora
Realizada em casos nos quais parte da mama foi removida por conta de um tumor, a mamoplastia reconstrutora altera a aparência e o volume dos seios, devolvendo sua forma. Dependendo do caso, esta cirurgia plástica pode incluir também a reconstrução do mamilo ou da aréola, tornando o seio mais natural e bonito.

Pré-requisitos e contraindicações
O ideal é que a mamoplastia seja realizada em pacientes que já estão com o tamanho das mamas definidos, ou seja: já passaram pelo processo de desenvolvimento da puberdade. Em geral, isso acontece a partir dos 18 anos, mas é preciso avaliar cada situação de maneira individualizada — já que assimetrias severas nas mamas podem justificar cirurgias em idade mais precoce.

Além disso, é essencial que a paciente apresente boas condições de saúde geral e não apresente nódulos nas mamas. Patologias que afetam os seios e hábitos como o tabagismo também podem fazer com que a mamoplastia seja contraindicada. Para entender melhor as indicações e contraindicações — de quaisquer tipos de mamoplastia —, o ideal é consultar um cirurgião plástico de confiança.

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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Hérnia: tabagismo, obesidade e sedentarismo como fatores de risco

A hérnia é o escape parcial ou total de um ou mais órgãos, podendo aparecer em diversas partes do corpo. As causas desta condição ainda são pouco conhecidas, e o problema é entendido como multifatorial — sendo que algumas condições são consideradas de risco para o seu surgimento.

A seguir, entenda como o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo contribuem para o aparecimento da hérnia.

Fatores de risco para o desenvolvimento de hérnia
Cigarro
No que diz respeito especificamente ao cigarro, muito se fala de seus malefícios associados a problemas pulmonares e cardíacos. No entanto, o fumo está relacionado com até 50 problemas de saúde, sendo que alguns deles são menos óbvios — como é o caso da hérnia


Muitos estudos afirmam que o tabagismo também contribui para o surgimento de dores nas costas, tanto na região lombar como na cervical, levando à degeneração do disco e, consequentemente, à hérnia. Isso ocorre porque alguns componentes do cigarro aumentam o nível de circulação da carboxihemoglobina, substância que não carrega o oxigênio para os tecidos do corpo e acaba prejudicando o fluxo da microcirculação. 

Levando em consideração que o sangue funciona como transporte de nutrientes, a diminuição desse fluxo acaba fazendo com que os discos ressequem e se desgastem, ou seja, induzindo a degeneração.

Obesidade
O excesso de peso está associado ao desenvolvimento de diferentes doenças, como a pressão alta e infarto. No que diz respeito aos problemas na coluna, a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) aponta que os riscos aumentam a cada 10 quilos acima do recomendado.

Isso acontece porque o aumento do peso corporal gera uma sobrecarga na coluna vertebral. Considerando que os discos funcionam como um amortecedor, quando pressionados eles podem desenvolver problemas de funcionamento, desencadeando assim a hérnia. Por isso, é fundamental a prática de atividades físicas que atuem no fortalecimento da musculatura da coluna. Além dos próprios treinos de musculação, outra atividade física recomendada é o pilates. Ambas atividades, inclusive, são recomendadas para pacientes que já foram operados de hérnia.

Sedentarismo
As hérnias podem surgir em qualquer idade, mas são mais frequentes nos extremos da vida, ou seja, em recém-nascidos ou idosos. Isso não significa, entretanto, que crianças, jovens e adultos não possam ter o problema. Sedentarismo e postura incorreta no trabalho são aspectos que têm aumentado muito a incidência de problemas na coluna. O estresse muscular causado pela postura incorreta e pela falta de atividade física pode acelerar o desgaste do disco e, futuramente, causar a hérnia.

Hábitos para prevenir a hérnia
É importante frisar que não existe uma causa específica para o surgimento de uma hérnia, embora fatores como o tabagismo, a obesidade e o sedentarismo possam contribuir para seu surgimento. Alguns hábitos que podem ajudar a prevenir esse problema, portanto, são:

  • Mantenha a postura correta;
  • Não abuse do salto alto;
  • Fique de olho na balança;
  • Consuma alimentos ricos em fibra;
  • Pare de fumar;
  • Cuidado ao carregar peso;
  • Pratique exercícios físicos;
  • Evite movimentos repetitivos.
Além das hérnias de disco, abordadas ao longo deste texto, existem as hérnias da parede abdominal, que consistem em um abaulamento na região do abdômen. A obesidade, o tabagismo e o sedentarismo também são fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de hérnia, destacando mais um motivo para preveni-los.
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quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A cicatriz da rinoplastia fica aparente?

O formato do nariz de um indivíduo é resultante da hereditariedade ou de lesões ocorridas ao longo da vida. Indivíduos que se sentem incomodados com a aparência nasal ou apresentam dificuldades respiratórias podem optar pela rinoplastia (cirurgia de nariz) para equilibrar os traços da face ou corrigir dificuldades respiratórias. Antes de decidir pelo procedimento, muitos questionam se a rinoplastia deixará cicatrizes. A resposta depende da técnica utilizada durante a cirurgia e, por isso, o ideal é conversar com o médico especialista para entender como a operação será feita e quais resultados alcançados.

Como é feita a rinoplastia?
Embora se trate de uma cirurgia, em que o paciente será anestesiado, a rinoplastia é considerada um procedimento ambulatorial, podendo ser realizada fora do hospital. Para isso, porém, é preciso que o centro cirúrgico tenha autorização da Vigilância Sanitária e disponha de todo equipamento necessário e equipe treinada para qualquer intercorrência.

Veja as etapas da rinoplastia:

  1. Anestesia: visando o conforto do paciente, o médico decidirá pelo uso de sedação intravenosa ou geral;
  2. Incisão: os cortes variam entre internos ou externos e dependem da técnica usada e objetivo a ser alcançado. Em ambos os casos, o cirurgião procura evitar cicatrizes aparentes;
  3. Remodelação do nariz e correção de desvio de septo (quando for o caso): ocorre o aumento ou diminuição da estrutura com o uso de enxertos. No caso de uma cirurgia estética combinada ao conserto de desvio de septo, a própria cartilagem retirada é reutilizada para moldar a narina.
A forma como se executa uma rinoplastia determina se o resultado vai ser natural e influencia diretamente nas cicatrizes resultantes. Na chamada cirurgia fechada, as incisões são menores, resultando em uma cicatriz mais escondida e discreta.

Cicatrização e cuidados no pós-operatório
Outro fator determinante para uma boa cicatrização da rinoplastia são os cuidados no pós-operatório para preservar o trabalho feito pelo cirurgião. Para isso, o paciente deve seguir as instruções de repouso, fazer o uso adequado dos medicamentos e retornar para as consultas de acompanhamento.

O ciclo de tempo para se restabelecer da cirurgia começa com a cicatrização dos cortes (de 7 a 10 dias), depois o edema inicial reduz naturalmente (cerca de 28 dias) e, em até 6 meses, ocorre a drenagem total do nariz. Lembre-se de que o corpo precisa se regenerar, e repouso é fundamental nessa etapa, principalmente na primeira semana após o procedimento.

Não se assuste com os hematomas e inchaço inicial: eles são perfeitamente normais depois de uma reestruturação no corpo. Alguns cuidados favorecem o desaparecimento deles, por isso evite: exposição ao sol, dieta com muito sal, praticar exercícios por 30 dias, além de beber e fumar.

Riscos e efeitos colaterais
Os riscos são os mesmos de qualquer procedimento com uso de anestesia. Por isso, no pré-operatório responda com sinceridade as perguntas sobre seu estado de saúde, uso de medicamentos, bebida e cigarro. Infecções, forma nasal insatisfatória, assimetria não estão descartadas, já que cada organismo responde de uma maneira às intervenções que recebe. Porém, o zelo durante o período de repouso influencia na recuperação do corpo.

Com os cuidados adequados e atenção com a pele durante a recuperação, a cicatriz da rinoplastia se torna imperceptível e o paciente se resguarda dos efeitos colaterais.

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