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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Causas, sintomas e tratamento de Sífilis Congênita: Transmissão vertical da sífilis

A sífilis congênita é uma doença que ocorre no feto. Trata-se de uma infecção através de uma bactéria chamada Treponema pallidum. Essa infecção se dá através da placenta de uma mulher grávida que esteja infectada pela sífilis. É uma doença grave e podem causar má formação do feto, sérias conseqüências para a saúde da criança ou até a morte.

Sinais e Sintomas

A sífilis pode se manifestar logo após o nascimento ou durante os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida.
Ao nascer, a criança infectada pode apresentar problemas muito sérios, entre eles: pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou retardamento. A doença pode também levar à morte. Há ocorrências em que a criança nasce aparentemente normal e a sífilis se manifesta só mais tarde, após o segundo ano de vida.

Transmissão da sífilis
A transmissão da mãe infectada para o bebê pode ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto. Estando presentes na corrente sangüínea da gestante, após penetrar na placenta, a bactéria ganha os vasos do cordão umbilical e se multiplica, rapidamente, por todo o organismo da criança que está sendo gerada. A infecção do feto depende do estágio da doença na gestante. Quanto mais recente a infecção materna, mais treponemas estarão circulantes e, portanto, mais grave será o risco de transmissão para o bebê.

Prevenção
É realizado um teste diagnóstico em mulheres com intenção de engravidar, e nos casos diagnosticados, é necessário um tratamento imediato nas mulheres e em seus parceiros.

Tratamento
São realizados testes em amostra de sangue dos recém-nascidos cujas mães apresentaram infecção pela sífilis ou em casos de suspeita clínica de sífilis congênita. O tratamento deve ser imediato nos casos detectados e deve ser feito com penicilina. Com o tratamento adequado, mães com sífilis podem dar à luz a crianças saudáveis! Nos casos detectados, deve haver uma notificação e investigação para apurar o que houve de fato e isso inclui os bebês que nascem mortos ou nos casos de aborto espontâneo por sífilis. Por isso, saibam que é direito de todo cidadão e obrigatório a todos os médicos e os profissionais de saúde (que estejam exercendo a função), bem como as responsáveis por organizações e estabelecimentos sejam eles públicos ou privados. (Lei nª6259)


Causas, sintomas e tratamento de Pediculose Pubiana

A pediculose do púbis é causada pelo Phthirus púbis, um “piolho pubiano. Para alguns estudiosos é a mais contagiosa das DST’s.

Sinais e sintomas
Os sintomas surgem de uma a duas semanas após a infestação ou em menor tempo, se a pessoa já apresentou infestação antes.
O piolho adulto e as lêndeas são encontrados fixados aos pêlos pubianos e também nas regiões pilosas do abdômen inferior, coxas e nádegas. Ocasionalmente, o piolho adulto pode ser encontrado nas axilas, pálpebras e supercílios.
Coceira intensa é a principal queixa da pessoa infectada.
Lesões de urticária, bolhas e manchas azuladas podem ocorrer após as picadas dos piolhos.

Formas de contágio
É importante saber que o contágio pode se dar através de relações sexuais, mas pode ser veiculada por meio de vestuário, roupas de cama e toalhas.

Prevenção
Evitar contato com os piolhos e das lêndeas aderidos aos pêlos. Boa higiene corporal.

Tratamento
Os produtos e esquemas usados para o tratamento da escabiose também são eficazes no tratamento da pediculose pubiana. Não é necessário depilar a região. Quando utilizados corretamente, os medicamentos empregados topicamente apresentam toxicidade quase nula. Devem ser aplicados nas áreas afetadas, em duas aplicações, com intervalo de sete dias entre uma e outra. Na primeira aplicação, eliminam-se todos os insetos adultos e na segunda, os que ainda não são capazes de reprodução. A aplicação deve incluir, além da região pubiana, as áreas das coxas, tronco e axilas.


Causas, sintomas e tratamento de Linfogranuloma venéreo

O agente causador dessa DST é a bactéria Chlamydia trachomatis, e ela pode se manifestar no período entre 7 e 30 dias.

Sinais e Sintomas
O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Essa lesão é passageira e não é facilmente identificada pelas pessoas infectadas. Após a cura da lesão primária, que acontece geralmente entre duas a seis semanas, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas, denominada “bubão”. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de ferida, criando pus.

Formas de contágio
A transmissão do linfogranuloma venéreo se dá através de relações sexuais sem proteção.

Prevenção
Uso do preservativo em todas as relações sexuais e higienização dos órgãos genitais após o ato sexual.

Tratamento
Consiste no tratamento das feridas. São utilizados medicamentos à base de antibióticos que, entretanto, não revertem seqüelas, tais como o estreitamento do reto e a elefantíase dos órgãos sexuais, que é o aumento considerável de seu tamanho e espessura padrão. Importante: O parceiro deve ser tratado também.


Causas, sintomas e tratamento de HTLV

O vírus HTLV (sigla na língua inglesa que indica vírus que infecta células T humanas) é um retrovírus isolado em 1980 a partir de um paciente com um tipo raro de leucemia de células T. A HTLV Apresenta dois tipos: HTLV-I, que está implicado em doença neurológica e leucemia, e HTLV-II, o tipo 2, que está pouco evidenciado como causa de doença.

Sinais e sintomas
Cerca de 99% das pessoas portadoras do HTLV-I nunca desenvolverão qualquer problema de saúde relacionado ao vírus HTLV. Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver problemas neurológicos. Geralmente, começam a se queixar de dores nos membros inferiores (como nas panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar), e apresentam dificuldade em defecar ou urinar. Estes sintomas são sempre progressivos e estão na região abaixo da linha do umbigo

Formas de contágio
A transmissão do HTLV não é diferente de outros tipos de transmissão de vírus como o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da hepatite C (HCV), ou seja, a transmissão é dada pela relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada; uso em comum de seringas e agulhas durante o uso de drogas; da mãe infectada para a o recém-nascido (principalmente pelo aleitamento materno).

Prevenção
Recomenda-se o uso da camisinha em todas as relações sexuais.

Tratamento
Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-I é muito baixo, ainda não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos. Os casos onde existem sintomas comprovados de doença associada ao HTLV-I, como paraparesia espástica tropical (TSP), uveíte, ATL, entre outras, o tratamento irá depender de uma avaliação neurológica, avaliação de como o vírus tem se espalhado, tempo de evolução, presença de outras infecções virais etc.


Causas, sintomas e tratamento de Herpes

O herpes é uma doença que aparece e desaparece sozinha, de tempos em tempos, dependendo de certos fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo e menstruação. Nas mulheres, o herpes pode também se localizar nas partes internas do corpo. Uma vez infectada pelo vírus do Herpes simples, a pessoa permanecerá com o vírus em seu organismo para sempre.

Sinais e Sintomas
A doença se manifesta através de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.

Formas de contágio
O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) desprotegida (sem uso da camisinha). Essa doença é bastante contagiosa e a transmissão ocorre quando as pequenas bolhas, que se formam durante a manifestação dos sintomas, se rompem, ocasionando uma ferida e eliminando o líquido do seu interior. Esse líquido, ao entrar em contato com mucosas da boca ou da região ano-genital do parceiro, pode transmitir o vírus. Raramente a contaminação se dá através de objetos contaminados.
As feridas desaparecem por si mesmas. Após algum tempo, porém, o herpes pode reaparecer no mesmo local, com os mesmos sintomas. Enquanto persistirem as bolhas e feridas, a pessoa infectada estará transmitindo a doença. Na presença dessas lesões, a pessoa deve abster-se de relações sexuais, até que o médico as autorize. Por isso a importância do acompanhamento médico e visitas periódicas.

Prevenção
Galera, sem vacilo. Camisinha em todas as relações sexuais sejam elas vaginais, orais ou anais.

Tratamento
Pessoal, a herpes é altamente transmissível, por isso, é importante que as pessoas infectadas tenham cuidados com a higiene, como: lavar as mãos, evitar contato direto com outras pessoas e não furar nenhuma das bolhas de maneira alguma.
Com relação ao tratamento, existem medicamentos antivirais, por via oral e tópica (que são aqueles medicamentos a serem passados nas feridas), e têm como objetivo encurtar a duração dos sintomas, prevenirem as complicações e diminuir riscos de transmissão. E lembrem-se: o vírus não pode ser completamente eliminado.