É como uma conjuntivite no recém-nascido, só que apresenta pus. Surge no primeiro mês de vida, e é comumente contraída durante o seu nascimento, através do contato com secreções genitais maternas contaminadas. A oftalmia neonatal pode levar à cegueira, especialmente quando causada pela bactéria N. gonorrhoeae. Os principais agentes causadores da doença são: Neisséria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.
Sinais e Sintomas
De maneira geral, um recém nascido é levado ao serviço de saúde por causa de eritema (olhinhos vermelhos), inchaço nas pálpebras, e/ou existência de secreção nos olhos. A conjuntivite causada por clamídia é bem menos severa e demora entre 5 a 14 dias para se manifestar.
Prevenção
A limpeza nos olhos durante o período neonatal deve ser feira freqüentemente com Nitrato de prata a 1% (Método de Credè – 1 gota em cada olho do recém nascido), aplicação única, na 1ª hora após o nascimento.
A gonorreia é a mais comum das DST. É também conhecida pelo nome blenorragia, pingadeira, ou esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero. Entre dois e oito dias após a relação sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência e dificuldades na hora de urinar. E é importante saber que às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado, até mesmo com sangue, que sai pelo canal da urina, no homem, ou pela vagina no caso das mulheres.
A clamídia é uma DST muito comum, e por isso pode ser confundida com a gonorreia, como por exemplo, corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. Um dos problemas é que as mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção, por isso é importante prestar muita atenção!
Nesses casos pode haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (ou seja, fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.
Formas de contágio
A principal forma de transmissão dessa doença é por meio de relação sexual com pessoa que está infectada, seja em relação oral, anal ou vaginal, sem o uso de preservativo. Além disso, as mulheres contaminadas transmitem a bactéria causadora da doença, que pode acontecer também durante o parto, onde a transmissão é feita de mãe para filho. Nesse caso, o bebê ainda corre o risco de ter os olhos gravemente afetados, podendo levar à cegueira.
Prevenção
Usem camisinha sempre! Seja ela masculina ou feminina nas relações sexuais vaginais e orais. Além da camisinha masculina ou feminina, é importante usar lubrificantes à base de água (KY, Preserv Gel) nas relações anais.
E lembrem-se! É recomendado realizar sempre o auto-exame, observando os próprios órgãos genitais, observando cor, aparência, cheiro e pele estão saudáveis.
Tratamento
Essas DST podem causar esterilidade se não são tratadas, além de atacarem o sistema nervoso (causando meningite), afetarem os ossos e o coração. Importante! Corrimentos são muito comuns em mulheres, portanto a sua ocorrência não significa que você tem alguma DST. Por isso, em caso de dúvida, procure o seu médico.
É uma infecção causada por uma bactéria chamada klebsiella granulomatis que afeta a pele e as mucosas das regiões da genitália da virilha e do ânus. Ela causa úlceras e destruição da pele.
Sinais e sintomas
Os sintomas dessa doença incluem caroços e feridas vermelhas e de sangramento fácil. Após essa infecção, surge uma lesão na genitália que se desenvolve lentamente em forma de úlcera ou caroço vermelho que aos poucos vai danificando a pele à sua volta.
Formas de contágio
O contágio pode acontecer pelo contato direto com feridas ou úlceras durante as relações sexuais com uma pessoa que já esteja infectada.
Prevenção
Para se prevenir, vale lembrar mais uma vez que o uso da camisinha é indispensável em qualquer relação, seja ela vaginal, oral ou anal. A prevenção eficaz, porém, só acontecerá se a área infectada estiver coberta ou protegida pela camisinha! Se houver contato com uma ferida aberta, a donovanose pode ser transmitida.
Tratamento
A donovanose pode ser tratada com antibióticos. Após terminar o tratamento, é necessário retornar ao médico para certificar-se de que todas as feridas sararam e que a infecção está completamente curada. É necessário também evitar o contato sexual até que o tratamento tenha terminado e todos os sintomas tenham desaparecido. E atenção! As pessoas que tiveram relação sexual nos últimos 60 dias com a pessoa infectada devem procurar um médico, fazer exames e o tratamento.
A DIP é uma síndrome que ocorre pela infecção dos órgãos reprodutores femininos, causados por bactérias. Essa infecção pode acontecer espontaneamente ou devida à manipulação (inserção de DIU, biópsia de endométrio, curetagem, e outros procedimentos médicos), comprometendo o endométrio, trompas e anexos uterinos.
Sinais e Sintomas
Essa doença se manifesta por dor e calor na parte baixa do abdômen, secreção vaginal abundante ou anormal que cheira mal, menstruação irregular ou abundante, dor na região pélvica ou abdominal durante o ato sexual, (muita atenção, pois nesse caso pode ser grave) além de sintomas de gripe como febre, desconforto, fadiga, dor nas costas ou vômitos.
Formas de contágio
Aproximadamente 90% dos casos têm origem em uma DST anterior, principalmente gonorreia e clamídia.
Prevenção
Pessoal, é importante usar sempre a camisinha para reduzir o risco de infecção todas as vezes que tiverem relações sexuais e é importante que sejam feitos exames pélvicos anualmente, incluindo testes para infecções. Visitem um médico regularmente, é muito importante!
Tratamento
O tratamento em geral é feito com antibióticos. Se a mulher usar o DIU (Dispositivo intra-uterino), este deve ser retirado. No caso das mulheres jovens, sexualmente ativas com queixa de desconforto ou dor pélvica, deve-se iniciar logo o tratamento, caso contrário podem ocorrer danos irreversíveis ao sistema reprodutor.
Meninas, esse problema é comum, e é uma das causas mais freqüentes de visitas ao ginecologista, por isso muita calma, e atenção aos cuidados com higiene e claro, visitas periódicas ao ginecologista. O corrimento vaginal, que é também chamado como vaginite ou vulvovaginite pode ocorrer ainda na infância, quando a higiene é inadequada, principalmente depois da evacuação. Essa fase de desenvolvimento é chamada de “vulvovaginite inespecífica”. Além desse período, o corrimento pode ocorrer com a menopausa, devido à diminuição de hormônios femininos, chamado estrógenos, e às modificações na camada interna da vagina, que tornam a pessoa mais suscetível às agressões externas.
Sinais e Sintomas
Ocorrem algumas alterações no organismo feminino, como alterações no fluxo vaginal (na maioria dos casos o volume é aumentado), com cheiro desagradável ou não, irritação, coceira ou ardência na vagina ou na vulva e vontade de urinar freqüentemente.
Além disso, alguns produtos químicos encontrados em sabões, sabonetes, absorventes e substâncias perfumadas podem causar irritação e desconforto. De qualquer forma meninas, visitar o médico freqüentemente é o melhor remédio!