A cirurgia plástica é um procedimento que, na maior parte das vezes, está relacionada diretamente à melhoria da autoestima e da aparência estética dos pacientes. Seja uma rinoplastia, mamoplastia ou abdominoplastia, os pacientes costumam chegar ao consultório de cirurgia plástica com o sonho de aperfeiçoar ou remodelar imperfeições em seus corpos.
No entanto, antes mesmo de levar as questões estéticas em consideração, é preciso estar atento às contraindicações médicas para esse tipo de cirurgia. Problemas de saúde, dos mais variados, podem impedir que um paciente realize algum tipo de intervenção cirúrgica.
Em primeiro lugar, é preciso ir para o centro de cirurgia plástica com a consciência de que todo processo cirúrgico envolve alguns riscos. A diminuição do risco de impactos negativos nesse tipo de situação passa diretamente pela escolha por um médico experiente e capacitado.
Neste artigo, vamos esclarecer alguns problemas de saúde que podem agir como contraindicações para os pacientes.
Problemas na coagulação sanguínea
A coagulação sanguínea é um processo complexo. Esse processo envolve muitas células, proteínas e moléculas sinalizadoras, que são fatores de coagulação, responsáveis pela chamada transmissão em cadeia. É por meio dela que o sangue para de jorrar quando a pele é cortada.
Não é preciso lembrar que cirurgias envolvem, obrigatoriamente, cisões cutâneas. Ou seja, é preciso que esse processo de coagulação esteja em bom funcionamento, como forma de evitar sangramentos excessivos e hemorragias. Existem alguns distúrbios neste sentido que podem impedir a cirurgia plástica, tais como:
- Hemofilia (doença genética que leva à falta de um dos fatores da coagulação);
- Doença de von Willebrand (distúrbio hereditário que faz com que a coagulação seja mais lenta);
- Trombocitopenia (situação que faz o número de plaquetas estar abaixo do normal);
- Hipovitaminose K (quadro em que há insuficiência de vitamina K no organismo).
Situações como quadro de depressão, problemas de autoestima e transtornos de autoimagem também são barreiras para a realização de uma cirurgia plástica.
Isso ocorre porque esses pacientes tendem a projetar na cirurgia “soluções mágicas” para problemas alheios à condição estética, tais como dificuldades em relacionamentos amorosos ou familiares. Há ainda os pacientes que creditam à cirurgia um resultado inalcançável.
Doenças cardiovasculares e infecciosas
Problemas cardíacos sérios podem levar o paciente a um infarto no centro cirúrgico, ainda que seja uma cirurgia de baixíssimo risco. É necessário que o médico solicite sempre, antes de qualquer procedimento cirúrgico, um eletrocardiograma e uma avaliação feita por um cardiologista.
A hipertensão favorece problemas cardiovasculares, mas isso não significa que, necessariamente, pacientes hipertensos não possam realizar uma cirurgia plástica.
Alguns outros pontos, contudo, precisam ser investigados pelos médicos, tais como a arritmia cardíaca, a disfunção da aorta, insuficiência cardíaca descompensada, doenças nas válvulas cardíacas, cardiomiopatias, pericardites e outros.
Qualquer tipo de infecção, por mais simples que seja, como uma infecção de garganta, podem ser impeditivos para a realização da cirurgia plástica. Informar todos os sintomas de infecção ao médico na consulta prévia, como febres, dores no corpo e vermelhidão, é fundamental para a realização de uma cirurgia tranquila e sem maiores transtornos.
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