A doença pode ser chamada também de cancro venéreo, mas é popularmente conhecida como “cavalo”. E manifesta-se através de feridas dolorosas e com sua base mole. Os primeiros sintomas aparecem entre dois e cinco dias após a relação sexual sem camisinha com o portador da doença. Esse período pode se estender em até duas semanas.
- Sinais e Sintomas
No início, surgem uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. Depois, surgem outras feridas em volta das primeiras. Após duas semanas do início da doença, pode aparecer um caroço doloroso e avermelhado na virilha, que chega a prender os movimentos da perna, impedindo a pessoa de andar. Esse caroço pode soltar um pus espesso, esverdeado, misturado com sangue.
Nos homens, as feridas localizam-se, geralmente, na ponta do pênis. Na mulher, ficam na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina. A ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar. Em alguns casos, o paciente pode sentir dor de cabeça, febre e fraqueza.
Formas de contágio
O Cancro mole é transmitido pelo sexo (vaginal, anal ou oral) sem camisinha com uma pessoa contaminada.
- Prevenção
Como o contágio se dá pelo sexo, a melhor maneira de prevenir-se é usando a camisinha em todas as relações sexuais. Além disso, é importante cuidar bem da saúde e da higiene.
- Tratamento
O tratamento desta doença é feito com antibióticos, sabonetes e loções. Os médicos recomendam não transar durante o tratamento e prestar atenção à higiene no local infectado. De qualquer maneira, o tratamento dos parceiros sexuais é importante pela possibilidade de existirem portadores do cancro mole que não apresentam sintomas.
- Condiloma acuminado ou HPV
O condiloma acuminado, conhecido também como crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Papilomavírus Humano (HPV) e caracteriza-se por verrugas na região genital, de tamanho variável.
Tanto o homem, quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus e não apresentar sintomas. A principal preocupação é que, nas mulheres, o HPV está associado ao câncer de colo de útero. Por isso, é importante fazer regularmente o exame preventivo do câncer do colo, conhecido como papanicolau.
Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV. E 40 deles podem infectar o trato genital. É bom ressaltar que a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer.
- Sinais e sintomas
Verrugas com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis em qualquer local da genitália. No homem, sua ocorrência é maior na ponta do pênis e, na mulher, na vagina, vulva, região perianal e colo do útero.
E atenção! O HPV pode estar relacionado ao aparecimento de alguns tipos de câncer, principalmente no colo do útero, mas podem aparecer também no pênis ou no ânus.
- Formas de contágio
A infecção pelo HPV é muito comum, pois esse vírus é transmitido pelo contato direto com a pele contaminada, ainda que essa não apresente alguma lesão visível. Por isso, é necessário muito cuidado!
A transmissão pode ocorrer durante o sexo oral e ainda existe a possibilidade da contaminação por meio de objetos como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras. Entretanto, quando a pessoa apresenta os sintomas, o risco de transmissão é muito maior, já que essas verrugas têm grande capacidade de transmitir o vírus.
- Prevenção
O uso da camisinha durante a relação sexual impede a transmissão do vírus entre 70% e 80% dos casos. Sua efetividade não é maior devido à possibilidade de o vírus estar alojado ao redor dos órgãos genitais.
Recentemente, foi criada a vacina contra alguns tipos do HPV. Esta serve para criar defesas no organismo contra esses tipos de HPV e tem sido indicada para mulheres jovens (de 9 a 26 anos), principalmente antes do início da vida sexual. Entretanto, ainda faltam inúmeros dados quanto ao uso da vacina (por exemplo, se precisa de reforço ou não) e quanto sua eficácia. Por isso, a vacina ainda não está disponível como medida de saúde pública.
E fiquem ligados! Na maioria das vezes os homens não manifestam a doença. Ainda assim, são transmissores do vírus. Quanto às mulheres, é importante que se faça o exame de prevenção do câncer do colo, conhecido como "papanicolau" ou preventivo, regularmente.
- Tratamento
O tratamento do condiloma acuminado consiste em remover as lesões. Todas as opções terapêuticas apresentam falhas, podendo haver retorno das lesões. Mas é possível evitar o reaparecimento com medidas simples: higiene adequada, tratamento de infecções genitais associadas, tratamento dos parceiros sexuais e não transar durante o tratamento. Manter a boa imunidade da pessoa, ou seja, as defesas do organismo, é essencial para a boa resposta ao tratamento. Portanto, cuide da sua saúde constantemente!
- Corrimento Vaginal
Meninas, esse problema é comum, e é uma das causas mais freqüentes de visitas ao ginecologista, por isso muita calma, e atenção aos cuidados com higiene e claro, visitas periódicas ao ginecologista.
O corrimento vaginal, que é também chamado como vaginite ou vulvovaginite pode ocorrer ainda na infância, quando a higiene é inadequada, principalmente depois da evacuação. Essa fase de desenvolvimento é chamada de “vulvovaginite inespecífica”.
Além desse período, o corrimento pode ocorrer com a menopausa, devido à diminuição de hormônios femininos, chamado estrógenos, e às modificações na camada interna da vagina, que tornam a pessoa mais suscetível às agressões externas.
- Sinais e Sintomas
Ocorrem algumas alterações no organismo feminino, como alterações no fluxo vaginal (na maioria dos casos o volume é aumentado), com cheiro desagradável ou não, irritação, coceira ou ardência na vagina ou na vulva e vontade de urinar freqüentemente.
Além disso, alguns produtos químicos encontrados em sabões, sabonetes, absorventes e substâncias perfumadas podem causar irritação e desconforto. De qualquer forma meninas, visitar o médico freqüentemente é o melhor remédio!
- Doença inflamatória Pélvica (DIP)
A DIP é uma síndrome que ocorre pela infecção dos órgãos reprodutores femininos, causados por bactérias. Essa infecção pode acontecer espontaneamente ou devida à manipulação (inserção de DIU, biópsia de endométrio, curetagem, e outros procedimentos médicos), comprometendo o endométrio, trompas e anexos uterinos.
- Sinais e Sintomas
Essa doença se manifesta por dor e calor na parte baixa do abdômen, secreção vaginal abundante ou anormal que cheira mal, menstruação irregular ou abundante, dor na região pélvica ou abdominal durante o ato sexual, (muita atenção pois nesse caso pode ser grave) além de sintomas de gripe como febre, desconforto, fadiga, dor nas costas ou vômitos.
- Formas de contágio
Aproximadamente 90% dos casos têm origem em uma DST anterior, principalmente gonorreia e clamídia.
- Prevenção
Pessoal, é importante usar sempre a camisinha para reduzir o risco de infecção todas as vezes que tiverem relações sexuais e é importante que sejam feitos exames pélvicos anualmente, incluindo testes para infecções. Visitem um médico regularmente, é muito importante!
- Tratamento
O tratamento em geral é feito com antibióticos. Se a mulher usar o DIU (Dispositivo intra-uterino), este deve ser retirado. No caso das mulheres jovens, sexualmente ativas com queixa de desconforto ou dor pélvica, deve-se iniciar logo o tratamento, caso contrário podem ocorrer danos irreversíveis ao sistema reprodutor.
- Donovanose
É uma infecção causada por uma bactéria chamada klebsiella granulomatis que afeta a pele e as mucosas das regiões da genitália da virilha e do ânus. Ela causa úlceras e destruição da pele.
- Sinais e sintomas
Os sintomas dessa doença incluem caroços e feridas vermelhas e de sangramento fácil. Após essa infecção, surge uma lesão na genitália que se desenvolve lentamente em forma de úlcera ou caroço vermelho que aos poucos vai danificando a pele à sua volta.
- Formas de contágio
O contágio pode acontecer pelo contato direto com feridas ou úlceras durante as relações sexuais com uma pessoa que já esteja infectada.
- Prevenção
Para se prevenir, vale lembrar mais uma vez que o uso da camisinha é indispensável em qualquer relação, seja ela vaginal, oral ou anal. A prevenção eficaz, porém, só acontecerá se a área infectada estiver coberta ou protegida pela camisinha! Se houver contato com uma ferida aberta, a donovanose pode ser transmitida.
- Tratamento
A donovanose pode ser tratada com antibióticos. Após terminar o tratamento, é necessário retornar ao médico para certificar-se de que todas as feridas sararam e que a infecção está completamente curada.
É necessário também evitar o contato sexual até que o tratamento tenha terminado e todos os sintomas tenham desaparecido. E atenção! As pessoas que tiveram relação sexual nos últimos 60 dias com a pessoa infectada devem procurar um médico, fazer exames e o tratamento.
- Gonorreia e Clamídia
A gonorreia é a mais comum das DST. É também conhecida pelo nome blenorragia, pingadeira, ou esquentamento. Nas mulheres, essa doença atinge principalmente o colo do útero. Entre dois e oito dias após a relação sexual desprotegida, a pessoa passa a sentir ardência e dificuldades na hora de urinar. E é importante saber que às vezes, pode-se notar um corrimento amarelado ou esverdeado, até mesmo com sangue, que sai pelo canal da urina, no homem, ou pela vagina no caso das mulheres.
A clamídia é uma DST muito comum, e por isso pode ser confundida com a gonorreia, como por exemplo corrimento parecido com clara de ovo no canal da urina e dor ao urinar. Um dos problemas é que as mulheres contaminadas pela clamídia podem não apresentar nenhum sintoma da doença, mas a infecção pode atingir o útero e as trompas, provocando uma grave infecção, por isso é importante prestar muita atenção!
Nesses casos podem haver complicações como dor durante as relações sexuais, gravidez nas trompas (ou seja, fora do útero), parto prematuro e até esterilidade.
- Formas de contágio
A principal forma de transmissão dessa doença é por meio de relação sexual com pessoa que está infectada, seja em relação oral, anal ou vaginal, sem o uso de preservativo. Além disso, as mulheres contaminadas transmitem a bactéria causadora da doença, que pode acontecer também durante o parto, onde a transmissão é feita de mãe para filho. Nesse caso, o bebê ainda corre o risco de ter os olhos gravemente afetados, podendo levar à cegueira.
- Prevenção
Usem camisinha sempre! Seja ela masculina ou feminina nas relações sexuais vaginais e orais. Além da camisinha masculina ou feminina, é importante usar lubrificantes à base de água (KY, Preserv Gel) nas relações anais.
E lembrem-se! É recomendado realizar sempre o auto exame, observando os próprios órgãos genitais, observando cor, aparência, cheiro e pele estão saudáveis.
- Tratamento
Essas DST podem causar esterilidade se não são tratadas, além de atacarem o sistema nervoso (causando meningite), afetarem os ossos e o coração. Importante! Corrimentos são muito comuns em mulheres, portanto a sua ocorrência não significa que você tem alguma DST. Por isso, em caso de dúvida, procure o seu médico.
- Oftalmia neonatal
É como uma conjuntivite no recém-nascido, só que apresenta pus. Surge no primeiro mês de vida, e é comumente contraída durante o seu nascimento, através do contato com secreções genitais maternas contaminadas. A oftalmia neonatal pode levar à cegueira, especialmente quando causada pela bactéria N. gonorrhoeae. Os principais agentes causadores da doença são: Neisséria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.
- Sinais e Sintomas
De maneira geral, um recém nascido é levado ao serviço de saúde por causa de eritema (olhinhos vermelhos), inchaço nas pálpebras, e/ou existência de secreção nos olhos. A conjuntivite causada por clamídia é bem menos severa e demora entre 5 a 14 dias para se manifestar.
- Prevenção
A limpeza nos olhos durante o período neonatal deve ser feira freqüentemente com Nitrato de prata a 1% (Método de Credè – 1 gota em cada olho do recém nascido), aplicação única, na 1ª hora após o nascimento.
- Herpes
A herpes é uma doença que aparece e desaparece sozinha, de tempos em tempos, dependendo de certos fatores como estresse, cansaço, esforço exagerado, febre, exposição ao sol, traumatismo e menstruação. Nas mulheres, o herpes pode também se localizar nas partes internas do corpo. Uma vez infectada pelo vírus da Herpes simples, a pessoa permanecerá com o vírus em seu organismo para sempre.
- Sinais e Sintomas
A doença se manifesta através de pequenas bolhas localizadas principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis. Essas bolhas podem arder e causam coceira intensa. Ao se coçar, a pessoa pode romper a bolha, causando uma ferida.
- Formas de contágio
O herpes genital é transmitido por meio de relação sexual (oral, anal ou vaginal) desprotegida (sem uso da camisinha). Essa doença é bastante contagiosa e a transmissão ocorre quando as pequenas bolhas, que se formam durante a manifestação dos sintomas, se rompem, ocasionando uma ferida e eliminando o líquido do seu interior. Esse líquido, ao entrar em contato com mucosas da boca ou da região ano-genital do parceiro, pode transmitir o vírus. Raramente a contaminação se dá através de objetos contaminados.
As feridas desaparecem por si mesmas. Após algum tempo, porém, o herpes pode reaparecer no mesmo local, com os mesmos sintomas. Enquanto persistirem as bolhas e feridas, a pessoa infectada estará transmitindo a doença. Na presença dessas lesões, a pessoa deve abster-se de relações sexuais, até que o médico as autorize. Por isso a importância do acompanhamento médico e visitas periódicas.
- Prevenção
Galera, sem vacilo. Camisinha em todas as relações sexuais, sejam elas vaginais, orais ou anais.
- Tratamento
Pessoal, a herpes é altamente transmissível, por isso, é importante que as pessoas infectadas tenham cuidados com a higiene, como: lavar as mãos, evitar contato direto com outras pessoas e não furar nenhuma das bolhas de maneira alguma.
Com relação ao tratamento, existem medicamentos antivirais, por via oral e tópica (que são aqueles medicamentos a serem passados nas feridas), e têm como objetivo encurtar a duração dos sintomas, prevenir as complicações e diminuir riscos de transmissão. E lembrem-se: o vírus não pode ser completamente eliminado.
- HTLV
O vírus HTLV (sigla na língua inglesa que indica vírus que infecta células T humanas) é um retrovírus isolado em 1980 a partir de um paciente com um tipo raro de leucemia de células T. A HTLV Apresenta dois tipos: HTLV-I, que está implicado em doença neurológica e leucemia, e HTLV-II, o tipo 2, que está pouco evidenciado como causa de doença.
- Sinais e sintomas
Cerca de 99% das pessoas portadoras do HTLV-I nunca desenvolverão qualquer problema de saúde relacionado ao vírus HTLV. Entretanto, alguns pacientes podem desenvolver problemas neurológicos. Geralmente, começam a se queixar de dores nos membros inferiores (como nas panturrilhas), na região lombar (parte inferior da coluna lombar), e apresentam dificuldade em defecar ou urinar. Estes sintomas são sempre progressivos e estão na região abaixo da linha do umbigo
- Formas de contágio
A transmissão do RTLV não é diferente de outros tipos de transmissão de vírus como o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o vírus da hepatite C (HCV), ou seja, a transmissão é dada pela relação sexual desprotegida com uma pessoa infectada; uso em comum de seringas e agulhas durante o uso de drogas; da mãe infectada para a o recém-nascido (principalmente pelo aleitamento materno).
- Prevenção
Recomenda-se o uso da camisinha em todas as relações sexuais.
- Tratamento
Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-I é muito baixo, ainda não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos. Os casos onde existem sintomas comprovados de doença associada ao HTLV-I, como paraparesia espástica tropical (TSP), uveíte, ATL, entre outras, o tratamento irá depender de uma avaliação neurológica, avaliação de como o vírus tem se espalhado, tempo de evolução, presença de outras infecções virais etc.
- Linfogranuloma venéreo
O agente causador dessa DST é a bactéria Chlamydia trachomatis, e ela pode se manifestar no período entre 7 e 30 dias.
- Sinais e Sintomas
O Linfogranuloma venéreo caracteriza-se pelo aparecimento de uma lesão genital de curta duração (de três a cinco dias), que se apresenta como uma ferida ou como uma elevação da pele. Essa lesão é passageira e não é facilmente identificada pelas pessoas infectadas. Após a cura da lesão primária, que acontece geralmente entre duas a seis semanas, surge um inchaço doloroso dos gânglios de uma das virilhas , denominada “bubão”. Se esse inchaço não for tratado adequadamente, evolui para o rompimento espontâneo e formação de ferida, criando pus.
- Formas de contágio
A transmissão do linfogranuloma venéreo se dá através de relações sexuais sem proteção.
- Prevenção
Uso do preservativo em todas relações sexuais e higienização dos órgãos genitais após o ato sexual.
- Tratamento
Consiste no tratamento das feridas. São utilizados medicamentos à base de antibióticos que, entretanto, não revertem sequelas, tais como o estreitamento do reto e a elefantíase dos órgãos sexuais, que é o aumento considerável de seu tamanho e espessura padrão. Importante: O parceiro deve ser tratado também.
- Pediculose Pubiana
A pediculose do púbis é causada pelo Phthirus púbis, um “piolho pubiano. Para alguns estudiosos é a mais contagiosa das DST’s.
- Sinais e sintomas
O sintomas surgem de uma a duas semanas após a infestação ou em menor tempo, se a pessoa já apresentou infestação antes.
O piolho adulto e as lêndeas são encontrados fixados aos pêlos pubianos e também nas regiões pilosas do abdômen inferior, coxas e nádegas. Ocasionalmente, o piolho adulto pode ser encontrado nas axilas, pálpebras e supercílios.
Coceira intensa é a principal queixa da pessoa infectada.
Lesões de urticária, bolhas e manchas azuladas podem ocorrer após as picadas dos piolhos.
- Formas de contágio
É importante saber que o contágio pode se dar através de relações sexuais, mas pode ser veiculada por meio de vestuário, roupas de cama e toalhas.
- Prevenção
Evitar contato com os piolhos e das lêndeas aderidos aos pêlos. Boa higiene corporal.
- Tratamento
Os produtos e esquemas usados para o tratamento da escabiose também são eficazes no tratamento da pediculose pubiana. Não é necessário depilar a região. Quando utilizados corretamente, os medicamentos empregados topicamente apresentam toxicidade quase nula. Devem ser aplicados nas áreas afetadas, em duas aplicações, com intervalo de sete dias entre uma e outra. Na primeira aplicação, eliminam-se todos os insetos adultos e na segunda, os que ainda não são capazes de reprodução. A aplicação deve incluir, além da região pubiana, as áreas das coxas, tronco e axilas.
- Sífilis Congênita – Transmissão vertical da sífilis
A sífilis congênita é uma doença que ocorre no feto. Trata-se de uma infecção através de uma bactéria chamada Treponema pallidum. Essa infecção se dá através da placenta de uma mulher grávida que esteja infectada pela sífilis. É uma doença grave e pode causar má formação do feto, sérias conseqüências para a saúde da criança ou até a morte.
- Sinais e Sintomas
A sífilis pode se manifestar logo após o nascimento ou durante os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida.
Ao nascer, a criança infectada pode apresentar problemas muito sérios, entre eles: pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou retardamento. A doença pode também levar à morte. Há ocorrências em que a criança nasce aparentemente normal e a sífilis se manifesta só mais tarde, após o segundo ano de vida.
- Transmissão da sífilis
A transmissão da mãe infectada para o bebê pode ocorrer em qualquer fase da gestação ou durante o parto. Estando presente na corrente sanguínea da gestante, após penetrar na placenta, a bactéria ganha os vasos do cordão umbilical e se multiplica, rapidamente, por todo o organismo da criança que está sendo gerada. A infecção do feto depende do estágio da doença na gestante. Quanto mais recente a infecção materna, mais treponemas estarão circulantes e, portanto, mais grave será o risco de transmissão para o bebê.
- Prevenção
É realizado um teste diagnóstico em mulheres com intenção de engravidar, e nos casos diagnosticados, é necessário um tratamento imediato nas mulheres e em seus parceiros.
- Tratamento
São realizados testes em amostra de sangue dos recém-nascidos cujas mães apresentaram infecção pela sífilis ou em casos de suspeita clínica de sífilis congênita. O tratamento deve ser imediato nos casos detectados e deve ser feito com penicilina. Com o tratamento adequado, mães com sífilis podem dar à luz a crianças saudáveis!
Nos casos detectados, deve haver uma notificação e investigação para apurar o que houve de fato e isso inclui os bebês que nascem mortos ou nos casos de aborto espontâneo por sífilis. Por isso, saibam que é direito de todo cidadão e obrigatório a todos os médicos e os profissionais de saúde (que estejam exercendo a função), bem como a responsáveis por organizações e estabelecimentos sejam eles públicos ou privados. (Lei nª6259)
- Sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Manifesta-se em três estágios: primária, secundária e terciária. Os dois primeiros estágios apresentam as características mais marcantes da infecção, quando se observam os principais sintomas e quando essa DST é mais transmissível. Depois, ela desaparece durante um longo período: a pessoa não sente nada e apresenta uma aparente cura das lesões iniciais, mesmo em casos de indivíduos não tratados. A doença pode ficar, então, estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral, problemas cardíacos, podendo inclusive levar à morte. Por isso pessoal é importante ficar de olho pois essas doenças são realmente graves e podem ter tratamento se diagnosticadas com antecedência.
- Sinais e Sintomas
Atenção! A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. É importante saber que a ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
Depois de um tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, assim a pessoa acha que está curada. Se a doença não for tratada, ela continua no organismo, e por isso depois de um tempo, surgem manchas em várias partes do corpo (inclusive na palma das mãos e na sola dos pés), além da queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Importante! Pessoal, no caso de mulheres grávidas, podem acontecer aborto ou má formação do feto.
- Transmissão da sífilis
A sífilis pode ser passada de uma pessoa para outra por meio de relações sexuais desprotegidas (sem preservativos), através de transfusão de sangue contaminado (que hoje em dia é muito raro em razão do controle do sangue doado), e durante a gestação e o parto (de mãe infectada para o bebê).
- Prevenção
Como não há perspectiva de desenvolvimento de vacina, em curto prazo, a prevenção recai sobre a educação em saúde: uso regular de preservativos, diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e parceiros, e realização do teste diagnóstico por mulheres com intenção de engravidar.
- Tratamento
O tratamento mais indicado para a sífilis é a utilização do mais antigo dos antibióticos: a penicilina. O maior problema do tratamento é o seu diagnóstico, visto que a sífilis pode ser confundida com muitas outras doenças. Os pacientes devem evitar ter relação sexual até que o seu tratamento (e do parceiro com a doença) se complete. A gestante deve realizar controle de cura mensal. Se não tratada, a sífilis progride, torna-se crônica e pode comprometer várias partes do corpo ou levar à morte.
Sífilis congênita A sífilis congênita é resultado da infecção do feto pelo Treponema pallidum, bactéria causadora da sífilis, através da placenta.
- Tricomoníase
Doença não muito conhecida, a Tricominíase é uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que pode se hospedar no colo do útero, na vagina e/ou na uretra.
- Sinais e Sintomas
Muitas das mulheres infectadas pelo Tricômonas podem não sentir nenhuma alteração ou reação. Quando os sintomas surgem, esses são, principalmente, corrimento amarelo-esverdeado, com mau cheiro, dor durante o ato sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira nos órgãos sexuais. Na mulher, a doença pode também se localizar em partes internas do corpo, como o colo do útero. A maioria dos homens não apresenta sintomas. Quando isso ocorre, consiste em uma irritação na ponta do pênis.
- Formas de contágio
O contágio da Tricominíase se dá através de secreções, durante contato sexual desprotegido com parceiro contaminado.
- Prevenção
Muito cuidado nas relações sexuais! O uso de preservativo em todas as relações sexuais, vaginais, orais ou anais é indispensável.
- Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos e quimioterápicos. Parceiros sexuais (namorado, marido) devem ser tratados ao mesmo tempo!
Se liga! Pessoas em tratamento devem suspender relações sexuais até que o tratamento esteja completo e os sintomas tenham desaparecido. Em homens, os sintomas podem desaparecer dentro de algumas semanas, mesmo sem o tratamento. No entanto, mesmo sem nunca ter apresentado sintomas, pode continuar infectando seus parceiros, até que seja tratado. Como outras DST, caso não seja tratada, a tricomoníase aumenta a probabilidade de uma pessoa ser infectada ou infectar a outros com o vírus da aids, o HIV. Pode também gerar complicações durante a gravidez, ocasionando ruptura da bolsa antes da hora, parto prematuro e nascimento de bebê com peso baixo.
- Vaginose Bacteriana
Essa doença, Também conhecida como vaginite não específica, é a mais comum das vaginites. É causada por uma alteração na flora vaginal normal, com diminuição na concentração de lactobacilos e predomínio de uma espécie de bactérias sobre outras, principalmente a Gardnerella vaginalis. Por ter uma causa orgânica ou seja, suas causas são por causa do próprio organismo da mulher, não é considerada uma DST.
- Sinais e sintomas
Os sintomas são de fácil percepção, como corrimento vaginal, geralmente de cor amarela, branca ou cinza, que apresenta odor desagradável. Algumas mulheres o descrevem como “um odor forte com cheiro de peixe” que aparece, principalmente, após uma relação sexual e durante o período da menstruação. Pode gerar ardência ao urinar e/ou coceira no exterior da vagina porém, algumas mulheres podem não apresentar sintoma algum.
- Formas de contágio
Não é sexualmente transmissível, pois trata-se de um desequilíbrio do nível de bactérias normalmente presente na vagina, causada pela diminuição das bactérias protetoras daquele ambiente.
Desenvolve-se quando uma mudança no ambiente da vagina causa o aumento do nível de bactérias prejudiciais - como bactérias do intestino, por exemplo. Pode ser transmitida entre parcerias femininas
- Prevenção
São necessários cuidados básicos que podem ajudar a reduzir o risco de desequilíbrio da natureza da vagina e evitar o desenvolvimento da vaginose bacteriana:
São necessários cuidados básicos que podem ajudar a reduzir o risco de desequilíbrio da natureza da vagina e evitar o desenvolvimento da vaginose bacteriana:
- Usar camisinha durante as relações sexuais
- Evitar o uso de duchinhas
- Evitar produtos químicos que podem causar irritação e desconforto na região genital
- Tratamento
Meninas, atenção! O tratamento em geral, é feito com Metronidazol. Fazer o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim. Normalmente, os parceiros (de ambos os sexos) não precisam fazer o tratamento de vaginose bacteriana. Vaginose não tratada:
- Tratamento
Meninas, atenção! O tratamento em geral, é feito com Metronidazol. Fazer o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes do fim. Normalmente, os parceiros (de ambos os sexos) não precisam fazer o tratamento de vaginose bacteriana. Vaginose não tratada:
Na maioria dos casos a vaginose bacteriana não causa grandes complicações. Mas existem algumas implicações sérias:
- Parto prematuro ou recém-nascido com peso abaixo da média;
- As bactérias que causam a vaginose bacteriana podem infectar o útero e as trompas de Falópio. Esta inflamação é conhecida como doença inflamatória pélvica (DIP). A vaginose bacteriana pode aumentar a probabilidade de infecção por DST/aids em casos de exposição ao vírus.
- Pode aumentar a probabilidade de uma mulher ser infectada por outras doenças sexualmente transmissíveis, como clamídia e gonorreia.
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