domingo, 5 de setembro de 2010

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) HIV, AIDS e DST

O HIV 
O conhecido HIV, Vírus da Imunodeficiência Humana, é um vírus pertencente à classe dos retrovírus, e causador da AIDS.
Ao entrar no organismo humano, o HIV age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. As células de defesa mais atingidas pelo vírus são os linfócitos CD4+, justamente aquelas que comandam o sistema de defesa do corpo diante de agentes como vírus e bactérias.


O HIV tem a capacidade de se ligar a um componente da membrana dos linfócitos, o CD4, e penetrar nessas células, para poder se multiplicar. O HIV vai usar o DNA da célula para fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe a célula e os novos vírus caem na corrente sanguínea, indo buscar outras células para continuar sua multiplicação. 


As células do sistema imunológico de uma pessoa infectada pelo vírus começam então a funcionar com menos eficiência e, com o tempo, a capacidade do organismo em combater doenças comuns diminui, deixando a pessoa sujeita ao aparecimento de vários tipos de doenças e infecções. 


O HIV pode levar vários anos, entre o momento da infecção até o surgimento dos primeiros sintomas. Esta fase se denomina de assintomática, pois a pessoa não apresenta nenhum sintoma ou sinal da doença. Este período entre a infecção pelo HIV e a manifestação dos primeiros sintomas da AIDS irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa. 

Quando se diz que uma pessoa tem HIV, está fazendo referência a essa fase assintomática da doença. Quando se fala em pessoa com AIDS, significa dizer que ela já apresenta sintomas que caracterizam a doença, o que geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus HIV. 


Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitas pessoas soropositivas que vivem durante anos sem desenvolver a doença. No entanto, podem transmitir o HIV aos outros pelas relações sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez, por isso a atenção deve ser dobrada.

Aids
A aids é a sigla em inglês da síndrome da imunodeficiência adquirida. É causada pelo HIV, vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo. Com o sistema imunológico comprometido, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças, chamadas oportunistas, fica prejudicado.

Formas de Contágio
Uma pessoa pode contrair a aids ou outra doença sexualmente transmissível ao manter relações sexuais com uma pessoa infectada. Por isso, use a camisinha sempre!

Se liga! Outra forma de contágio ocorre pelo contato direto com sangue contaminado, que pode ocorrer com o compartilhamento de agulhas para injeção de drogas, transfusões de sangue. Preste atenção e nunca compartilhe esses materiais com outras pessoas, que podem estar infectadas e não sabem. Além disso, uma mãe portadora do HIV pode passar para o filho durante a gestação, parto ou amamentação. Mas, atualmente, as chances de transmissão podem ser reduzidas a um 1%. Para isso, a grávida precisa fazer o exame de aids e sífilis o quanto antes. E, em caso positivo, é fundamental seguir o tratamento e as orientações médicas corretamente e não amamentar o bebê.

Prevenção
Como o HIV está presente no sangue, sêmen e secreção vaginal, a transmissão sexual da aids é a mais comum. Portanto, nunca deixe de usar a camisinha, e colocá-la da forma correta. Praticar o sexo seguro, mantém você longe da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis como a sífilis e a gonorreia, por exemplo. Se você é soropositivo, não pense que está dispensado de usar o preservativo para se cuidar, mesmo que o seu parceiro seja soropositivo também. Ele evita a reinfecção por outros tipos de HIV, além de proteger contra outras DST. A camisinha está disponível em toda rede pública de saúde. 


Profissionais de saúde recomendam, ainda, não compartilhar seringas ou agulhas com outras pessoas. As grávidas devem ter atenção redobrada durante a gestação e o parto. E como o HIV também está presente no leite materno, não podem amamentar seus filhos. 


Prevenir-se contra as DST, especialmente a aids, é simples e fácil. Fique ligado e use camisinha sempre!

E os sintomas?
A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Mas os sintomas iniciais geralmente são semelhantes e comuns a outras doenças. Os mais frequentes são gripe persistente, perda de peso, diminuição da força física, febre intermitente (a pessoa fica febril e melhora, e febril novamente com muita frequência), dores musculares, suores noturnos, diarreia. 


Como muitas pessoas passam anos sem apresentar sintoma algum, faça o teste sempre que passar por uma situação de risco. O indicado é esperar, pelo menos, um mês após essa possível exposição ao vírus. Esse é o tempo que o organismo leva para produzir anticorpos suficientes que possam ser detectados nos testes de laboratório. 

Quanto antes você descobrir, melhor para a sua saúde.

Tratamento

A aids ainda não tem cura, mas o soropositivo pode viver como uma pessoa saudável se seguir o tratamento médico corretamente. Atualmente, existem remédios antirretrovirais, que inibem a reprodução do HIV no sangue, mais conhecidos como coquetel. O controle do avanço da doença também faz parte do tratamento, e é feito por meio dos testes realizados regularmente. O paciente também deve ter uma alimentação equilibrada e praticar exercícios físicos com frequência.

Ciclo do HIV e AIDS
O HIV ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. E é alterando o DNA dessa célula que o HIV faz cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a contaminação. 


Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a aids. Há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas. Mas, podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas, por compartilhar seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste e proteger-se em todas as situações. 

Na fase onde aparecem os sintomas, o infectado sente dores de cabeça, contrações abdominais, febre, falta de coordenação, náuseas, vômitos, fadiga extrema, perda de peso e diarreias persistentes. Mas quando esses sinais surgem, a infecção pelo HIV já está em fase avançada.

O que são DST
Galera, DST é um assunto que para muitos está “batido”, mas para outros ainda causa coceira e vários outros incômodos, por isso atenção! As doenças sexualmente transmissíveis têm tratamento, só que em alguns casos elas são mais fáceis de serem tratadas, em outros casos são mais difíceis podendo persistir ativas, apesar da sensação de melhora. 


De qualquer maneira, a prevenção é o melhor remédio! A transmissão ocorre, principalmente, por contato sexual sem o uso da camisinha, seja feminina, seja masculina, com uma pessoa que já esteja infectada e, na maioria das vezes, se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. 


As mulheres, em especial, devem ser bastante atenciosas, já que, em diversos casos de DST, não é fácil de distinguir o que são reações comuns do organismo feminino e o que são sintomas de alguma DST. Por isso meninas, consultas periódicas ao médico são importantes. 


Algumas DST quando não diagnosticadas a tempo podem evoluir para complicações graves, até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da AIDS. Este também pode ser transmitido pela transfusão de sangue contaminado ou compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. Algumas DST (como a aids) também podem ser transmitidas da mãe infectada para o bebê durante a gravidez, o parto ou a amamentação. 


O tratamento das DST melhora a qualidade de vida da pessoa infectada, interrompe a transmissão das doenças e também diminui o risco de transmissão do HIV/AIDS, pois as feridas causadas pelas doenças favorecem a entrada do HIV.
O atendimento e a terapia são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Dúvidas frequentes
Numa relação sexual sem camisinha com uma pessoa soropositivo é possível que o parceiro não seja infectado?
Em uma relação sexual com parceiro soropositivo sem proteção, nem sempre há transmissão do vírus. Entretanto, como essa possibilidade é alta, recomenda-se o uso do preservativo em todas as relações sexuais com parceiros soropositivos, para se evitar a probabilidade de contrair o vírus. Em caso de exposição à situação de risco, após três meses, deve-se fazer o teste anti-HIV para a dúvida ser esclarecida. Toda relação sem preservativo é arriscada, mas os riscos aumentam com relação anal receptiva, durante o período menstrual ou com a presença de outra doença sexualmente transmissível. O vírus parece penetrar mais facilmente através da pele do ânus e do reto do que pela pele genital. Esse fato pode ser explicado por uma maior fragilidade do tecido, que, por esse motivo, está mais sujeito a traumas que facilitam a infecção. Em relações vaginais, as mulheres são mais susceptíveis do que os homens, pois a concentração do vírus é maior no esperma do que na secreção vaginal.

A prática do sexo anal sem proteção implica risco de contaminação para ambos os parceiros?
Sexo anal sem camisinha é uma prática considerada de alto risco, sendo que o parceiro passivo é o que corre mais risco. O reto e o ânus são órgãos com intensa irrigação sangüínea e sem lubrificação própria. Por essa razão, o sexo anal uma fonte de fácil transmissão de doenças por via sangüínea, como hepatite e aids. Sabendo disso, nessas relações é ainda mais importante o uso do preservativo. É recomendável usar também um gel à base de água, afim de evitar um rompimento do preservativo devido ao atrito da camisinha com o ânus.

A prática da masturbação com parceiro eventual implica risco de contágio pelo HIV?

Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação a dois não implica qualquer risco de infecção pelo HIV.

Qual o risco de contágio com aparelhos cortantes como aparelhos de barbear, brincos, alicates e piercings?
Atualmente, a maioria dos aparelhos perfuro-cortantes fabricados, como seringas, máquinas de tatuar, aparelhos para colocar brincos ou piercings, são feitos com materiais descartáveis, que não podem ser usados mais de uma vez. Em caso de dúvida, sugerimos perguntar no local sobre os materiais utilizados. O risco de contaminação no contato do sangue com a pele e mucosa oral é menor do que a exposição percutânea (injeção), porque há maior quantidade de células-alvo suscetíveis à infecção pelo HIV na corrente sanguínea. Além disso, na pele e na mucosa oral existem barreiras imunológicas e não-imunológicas que conferem um determinado grau de proteção, uma vez que estes lugares estão em permanente contato com o meio externo e com microorganismos.

Mesmo com a ausência de ejaculação durante o ato sexual é possível ser infectado pelo HIV?
Apesar de o vírus da aids estar mais presente no esperma, essa não é a única forma do vírus ser transmitido em uma relação sexual. Há, também, a possibilidade de infecção pela secreção expelida antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Os fatores que aumentam o risco de transmissão do HIV, nesses casos, são: imunodeficiência avançada, relação anal receptiva, relação sexual durante a menstruação e presença de outras doenças sexualmente transmissíveis como cancro mole, sífilis e herpes genital.

O beijo, no caso de um dos parceiros ter feridas ou fissuras na boca, é uma via de contágio?
Segundo estudos, não há evidências de transmissão do HIV pelo beijo. Para que houvesse possibilidade de transmissão, seria necessário que houvesse uma lesão grave de gengiva e sangramento na boca. O HIV pode ser encontrado na saliva, porém as substâncias encontradas na saliva são capazes de neutralizá-lo. Práticas como beijar na boca, fumar o mesmo cigarro, tomar água no mesmo copo, não oferecem riscos.

A prática do sexo oral sem proteção implica risco de infecção pelo HIV?
Se comparado a outras formas de contágio (sexo vaginal, sexo anal e compartilhamento de seringas, por exemplo), o risco relacionado ao sexo oral é baixo. Contudo, oferece riscos maiores para quem pratica (ou seja, o parceiro ativo), dependendo fundamentalmente da carga viral (quantidade do vírus no sangue) do indivíduo infectado e se há presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor. Isto se explica, talvez, pela acidez do estômago, que pode tornar o vírus inativo, quando deglutido. No entanto, na prática de sexo oral desprotegido, há o risco de se contrair herpes, uretrite, hepatite B, ou HPV, independente da sorologia do parceiro.

A existência de ferimentos e machucados nos genitais aumenta o risco de contágio?
Sim. Feridas nos órgãos genitais aumentam o risco de transmissão do HIV, pois facilitam o contato do sangue com secreções, que têm risco muito alto de infecção. Geralmente essas feridas, assim como corrimentos, bolhas e verrugas, são resultado de alguma DST. O uso de preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para reduzir o risco de transmissão tanto das DST quanto do vírus da aids.


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