Câncer de pele: como a cirurgia reparadora auxilia no tratamento?

Caracterizado pelo crescimento descontrolado e anormal das células cutâneas, o câncer de pele é apontado pelo Ministério da Saúde como o tumor maligno mais frequente no Brasil e no mundo. A doença está diretamente associada à exposição excessiva ao sol, sendo mais comum em pessoas com mais de 40 anos de idade.

Para a maioria dos casos, o câncer de pele é tratado por meio de uma cirurgia plástica que consiste na remoção do tumor e extração do máximo possível de células cancerígenas presentes nos tecidos. Uma vez que este procedimento pode deixar cicatrizes e até mesmo desfigurações, a realização de uma cirurgia plástica geralmente é indicada.

Como é feita a cirurgia para câncer de pele?
A indicação e a forma como é feita a cirurgia reparadora para câncer cutâneo depende do tipo, tamanho e localização dos tumores. Uma lesão pequena, por exemplo, pode ser removida por meio de um procedimento simples chamado excisão.

Porém, o câncer de pele muitas vezes é maior nas camadas subcutâneas do que aparenta ser na superfície. Neste caso, é mais indicada uma técnica chamada cirurgia de Mohs, especialmente se as lesões tumorais estiverem na região do rosto. Vale lembrar, entretanto, que é necessária a avaliação de um profissional para que seja apontado o procedimento mais adequado.

Para a escolha do procedimento, são considerados principalmente os objetivos que serão alcançados por meio dos recursos terapêuticos. Em geral, o tratamento para câncer de pele possui alguns objetivos específicos, que são:

  • Preservar a função da área operada;
  • Promover o melhor resultado estético;
  • Remover o máximo de tumor que foi possível;
  • Preservar o tecido natural ao máximo.
A importância da prevenção
Embora a cirurgia reparadora seja muito eficiente tanto para o tratamento como para que o resultado seja o mais natural possível, nenhuma reconstrução de pele fica idêntica à aparência original do organismo. Por isso, a recomendação é sempre investir na prevenção do câncer de pele que, muitas vezes, tem desenvolvimento associado a fatores evitáveis.

É importante lembrar que a pele é o maior órgão do corpo humano, ficando constantemente exposta a agentes externos prejudiciais — como os raios solares e a poluição. Uma das principais funções cutâneas é justamente proteger o corpo de fatores potencialmente danosos, sendo essencial também mantê-la protegida.

Nesse sentido, é fundamental que sejam adotados cuidados básicos como evitar a exposição exagerada e contínua à radiação solar, além de não se submeter a câmaras de bronzeamento artificial. Alguns indivíduos podem, ainda, apresentar fatores de risco que demandam mais cuidados, tais como:

  •  Herança genética de câncer;
  • Albinismo;
  • Pele ou olhos claros;
  • Vitiligo;
  • Atividade profissional com exposição solar contínua.
Caso a exposição solar seja inevitável, é necessário adotar medidas como utilizar óculos de sol, além de filtro solar com fator de proteção adequado, roupas que protegem a pele, chapéus de aba larga e guarda-sol. Se a sua pele apresentar algum tipo de alteração significativa, procure um especialista para avaliar a alteração e, caso um câncer de pele seja diagnosticado, converse com um cirurgião plástico de confiança.
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